Avenida vai receber tubos para colher água da chuva e desalagar Viaduto da UFMT

Fonte: Repórter MT

O secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), afirmou que o Governo do Estado abrirá licitação, ainda neste mês de maio, para a contratação de uma empresa especializada em drenagem de águas pluviais, com o objetivo resolver os problemas de alagamento no viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, região do Coxipó.

Em dias de chuva é comum o trecho ficar alagado e causar transtornos aos motoristas.

Em entrevista ao Programa Conexão Poder, o secretário garantiu que o Executivo já contratou projeto da UFMT, que prevê a implantação de tubulações paralelas para ajudar no escoamento da água.

“Vamos fazer duas tubulações descendo a Fernando Corrêa, mais ou menos, a partir da [concessionária de veículos] Trêscinco. Elas terão 1,2 metros de diâmetro para colher toda a água que vem do Jardim Kennedy – pela direita – e do Jardim das Américas – pela esquerda. As tubulações vão levar essa água até o córrego do Barbado”, explicou o tucano.

Wilson destacou, ainda, que será necessário investimento na superfície próxima ao córrego devido ao esgoto in natura que cai nas galerias pluviais e que também colaboram para o problema nos dias de chuvas.

“Vamos melhorar a superfície na chegada do Barbado e vamos fazer uma canaleta na direita com dois metros de largura coberta por grelhas, além de melhorar toda a parte de drenagem do Jardim das Américas, porque boa parte das casas e dos prédios joga esgoto na galeria pluvial e para não receber de volta o mau cheiro, as pessoas canalizam na galeria e tampam a boca de lobo. Quando vem, a água da chuva não tem para onde ir e acontece aquele alagamento”, observou.

No entanto, o secretário não informou quanto o Estado deve desembolsar para consertar a obra. 

O viaduto custou R$ 23 milhões e foi inaugurado, em 2013, pelo então governador Silval Barbosa (PMDB). A obra era parte do pacote de intervenções viárias para a Copa do Mundo, em 2014, e serviria como passagem do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que nunca ficou pronto. A obra também tinha como função destravar o trânsito na avenida.