Com demolição da Ilha da Banana, Governo oferece atendimento humanizado

Fonte: Da Redação

Desde o início das demolições no último domingo (11), da região do Largo do Rosário, chamada de Ilha da Banana, no Centro de Cuiabá, 43 pessoas já aceitaram deixar um dos casarões da Ilha da Banana, bem como localidades próximas ao Morro da Luz, e estão alojadas agora em sete comunidades terapêuticas. Nessas unidades, o grupo recebe higienização e alimentação.

A Secretaria de Estado de Trabalho de Assistência Social (Setas-MT) acompanha o atendimento às pessoas em situação de rua e dependentes químicos que ocupam a região a fim de minimizar as dificuldades desse público.

O trabalho é realizado por voluntários das casas, assistentes sociais ligados ao Município e representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), com apoio do Governo do Estado. Outras 10 pessoas receberão passagens para retornarem às cidades de origem.

Em reunião realizada na última terça-feira (13.06), o assessor especial da Setas, José Rodrigues Rocha, propôs a criação de uma mesa de negociação que traga para os debates os Ministérios Públicos, a Justiça, Defensoria Pública, Legislativos municipal e estadual, e órgãos públicos envolvidos. “Temos que separar a discussão de hoje em três: demolição da Ilha da Banana, política voltada a moradores em situação de rua, e segurança pública. Precisamos de todos os autores envolvidos para que o processo não pare e tenha resolução efetiva”, acrescentou.

Ao término da reunião, foram definidos os seguintes encaminhamentos: revitalizar o Morro da Luz; a reativar o Centro POP (a definir o local); fechar casas de prostituição no Centro Histórico da Capital e imóveis abandonados; acelerar a implantação da rede de atenção psicossocial (Raps), com a respectiva implantação do Centro de Atenção Psicossocial (Caps 3) e unidades de acolhimento infantojuvenil e adulto; ampliar o atendimento para pessoas com transtorno mental (infantojuvenil) por 24 horas; e acelerar a apreciação do Projeto de Lei (PL) na Assembleia Legislativa (ALMT), que prevê a implantação da política pública de assistência à população em situação de rua.