O secretário de Serviços Urbanos de Cuiabá, José Roberto Stopa, afirmou ao Olhar Direto que a Prefeitura irá aguardar mais um pouco para decidir se planta palmeiras ou bocaiuvas nos canteiros centrais das avenidas onde deveria estar passando o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A extensão do prazo foi o pedido do secretário de Cidades, Wilson Santos (PSDB), que pretende em breve anunciar uma solução definitiva a respeito do trem.
“Por enquanto nós só estamos plantando grama e tirando gelo baiano. O Wilson, o secretário de Cidades, nos pediu um prazo para dar uma resposta definitiva sobre o VLT. Estamos em conversa com o Governo”, afirmou Stopa.
A polêmica sobre os canteiros do VLT teve início no mês passado, quando o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), anunciou que a partir de novembro iria arborizar as avenidas Fernando Correa da Costa e Historiador Rubens de Mendonça (CPA), com palmeiras imperiais, e a Avenida Miguel Sutil com variedades de ipês.
Até mesmo o Ministério Público do Estado encaminhou ao prefeito um pedido de informações sobre o plantio das árvores, que além do alto custo, segundo o órgão ministerial, são consideradas exóticas e não possuem características da vegetação local.
Segundo Stopa, a definição da escolha da palmeira para os canteiros centrais se deu por conta da hipótese de retomada das obras do VLT, cuja responsabilidade é do governo do Estado. De acordo com ele, em caso de retomada da obra, paralisada desde dezembro de 2014, a palmeira poderá ser reaproveitada e recolocada em outros lugares da cidade, com um índice de reaproveitamento superior a outras espécies.
Com ou sem plantas, a Prefeitura já iniciou o processo de revitalização dos canteiros, chamado “Disque Cidade Verde”. A previsão é que tudo esteja pronto até dezembro.
Enquanto isso, o Governo do Estado estuda firmar uma Parceria Público-Privada (PPP) para que as obras do VLT sejam retomadas, pelo menos, até o segundo semestre de 2018. O edital para PPP deve ser lançado já no início do ano e, tão logo o contrato estiver firmado, o Executivo estima que em seis meses a ordem de serviço esteja emitida.
Fonte: Olhar Direto
