Wilson permanece na AL para intermediar autorização de empréstimo para o VLT

Fonte: Hipernotícias

O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que se licenciou da Secretaria de Estado de Cidades (Secid) para participar da votação do relatório final da CPI das Obras da Copa do Mundo, revelou que permanecerá mais algumas semanas no parlamento antes de voltar ao staff do governador Pedro Taques (PSDB). O motivo seria para que à Assembleia autorize o governo a realizar um empréstimo de até R$ 900 milhões para concluir a obra do VLT.

"Eu recebi uma ligação do presidente da Assembleia, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), me pedindo para ficar mais um tempo na Assembleia. Parece que surgiu um fato novo e por isso ele solicita a minha permanência", Revelou Wilson Santos durante entrevista a rádio Capital FM nesta quinta-feira (27).

De acordo com o presidente do Parlamento estadual, Eduardo Botelho, o fato novo seria para que o tucano possa participar das discussões sobre o pedido de autorização por parte do governo para que faça um empréstimo de até R$ 900 milhões para a retomada das obras do VLT.

"Acredito que essa permanência do Wilson na Casa é porque o governador Pedro Taques deverá enviar já nos próximos dias um pedido de autorização para que possa realizar um empréstimo financeiro para as obras do VLT", disse Botelho ao Hipernoticias. "Parece que o empréstimo será entre R$ 600 a R$ 900 milhões. não sabemos ainda o valor exato", complementou.

Wilson Santos se licenciou da Secid no dia 11 de abril, com o objetivo de participar da discussão e votação do relatório final da CPI das Obras da Copa do Mundo em Cuiabá e Várzea Grande.

O relatório final foi aprovado ontem (16) por unanimidade e exige a retomada imediata das obras do VLT, além de apontar várias irregularidades e a devolução de quase R$ 316 milhões do Consórcio VLT aos cofres públicos do Estado.

Já o acordo entre o governo e Consórcio para a retomada das obras ficou estipulado em R$ 922 milhões e agora aguarda a homologação do Ministério Público Federal e Estadual e da Justiça Federal.