TCE-MT repassa R$ 500 mil ao Senai para conserto de respiradores mecânicos

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O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de Mato Grosso (SENAI/DR-MT) firmaram uma parceria, nessa terça-feira (14), para garantir a manutenção dos 87 respiradores mecânicos sem condições de uso na rede pública hospitalar de Cuiabá e Várzea Grande. O intuito do acordo técnico-financeiro-emergencial é recuperar os equipamentos para utilização no tratamento de pacientes acometidos pelo novo coronavírus (Covid-19).

Assinado pelos presidentes do TCE-MT, conselheiro Guilherme Antonio Maluf, e do Sistema Fiemt (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso), Gustavo de Oliveira, bem como pela diretora regional do Senai/DR-MT, Léia Rocha Abadio Brun, o termo prevê um suporte financeiro por parte da Corte de Contas no montante de R$ 500 mil para aquisição de peças e outros materiais necessários para o reparo dos respiradores.

“No relatório técnico elaborado pelo grupo de trabalho formado pela Corte de Contas para apoio às ações de combate à COVID-19 foi apontado, dentre outros dados, a existência de 87 respiradores mecânicos indisponíveis para uso na rede pública hospitalar da Capital do Estado e do município vizinho. Então, firmamos essa parceria para recuperar esses equipamentos, sendo que o valor destinado ao Senai será proveniente do orçamento do TCE-MT”, explicou Guilherme Maluf.

O deputado estadual Carlos Avalone, que preside o Observatório Socioeconômico, comissão criada na Assembleia Legislativa para acompanhamento e busca de soluções durante a pandemia, também participou da reunião. “Gostaria de parabenizar o TCE e o Senai pela iniciativa, pois ações conjuntas como essa demonstram que vamos conseguir sair dessa crise sanitária o mais rápido possível”.Na oportunidade, Gustavo de Oliveira ressaltou que a manutenção dos respiradores teria um custo médio de R$ 15 mil aos cofres públicos, se realizada em estabelecimentos privados convencionais. Com a mão de obra e suporte técnico do Senai somados a recursos financeiros de instituições como o TCE, o Estado pode economizar mais de R$ 1 milhão na manutenção de 100 respiradores. “A economia é muito maior quando o valor da manutenção é comparado ao custo de um equipamento novo, que pode passar dos R$ 100 mil”, pontuou.

A parceria faz parte de uma Força Tarefa Nacional voltada a prover serviços de manutenção e restabelecimento de respiradores mecânicos instalados em todo o país. Denominada “Iniciativa + Manutenção de Respiradores”, a ação de abrangência nacional é liderada tecnicamente pelo Senai e reúne centenas de engenheiros e técnicos capacitados para o trabalho.

O termo de fomento emergencial e simplificado tem prazo de vigência de 60 dias úteis, podendo ser prorrogado a critério dos partícipes.