O prefeito Emanuel Pinheiro recebeu, nesta quarta-feira (09), as reivindicações da Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso – CEASA/MT. Ao longo do encontro, a entidade pontuou sobre a gestão da Central de Abastecimento de Cuiabá, localizada no Distrito Industrial, que atualmente está cedida para a Associação dos Permissionários do Terminal Atacadista de Cuiabá – APETAC. Segundo o órgão, a lei garante que a administração do espaço é de responsabilidade deles.
Para Pinheiro, é fundamental realizar um estudo para verificar a atual situação do espaço e de qual forma o município e o CEASA/MT podem atuar conjuntamente. Pensando nisso, outras reuniões serão agendadas para demarcar as ações que poderão ser desempenhadas em conformidade com a normativa.
“Nós recebemos essa demanda com muito cuidado e é nosso interesse trabalhar lado a lado da entidade, pois sabemos o valor e a importância que esta central tem para os permissionários que ali atuam e para a instituição em si. A Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico já está avaliando este pedido e mediante um estudo de caso, deliberará, visando a melhor solução que garanta o funcionamento pleno do espaço dentro das normas corretas de administração”, afirmou Pinheiro.
Segundo a presidente do CEASA/MT, Dolorice Moreti, toda central de abastecimento deve ser, obrigatoriamente, gerida pela instituição e a reunião visa alinhar este aspecto em parceria com a Prefeitura de Cuiabá.
“Antes de se transformar em uma central em 2014, ali era um Terminal Atacadista. E por alguma falha de comunicação ou documentação, o espaço não foi para os nossos cuidados no momento em que o termo de cessão da área foi realizado. Nós viemos aqui para dialogar sobre este assunto, a fim de que possamos realizar a gestão do espaço. Queremos trabalhar com a prefeitura, garantindo o bom funcionamento, respeitando a legislação que ampara a criação do CEASA”, falou.
Para o secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Vinicius Hugueney, a Central de Abastecimento foi cedida para a APETAC para que eles pudessem fazer a administração do local em se tratando da limpeza e segurança do espaço. Além disso, ele pontuou sobre alguns detalhes ligados à qualidade estrutural do local e reafirmou o compromisso de verificar a viabilidade de conceder a gestão para a entidade.
“Nós não podemos ceder a direção do local sem antes saber em quais condições ele será gerido, mas estamos amplamente abertos para a recomendação feita pelo CEASA. Nós também realizamos um levantamento da central para diagnosticarmos as falhas estruturais presentes e já estamos com o projeto pronto e aprovado, para executarmos. Indo mais além, faremos o recadastramento dos permissionários presentes ali. Atualmente temos 206 cadastrados, mas precisamos atualizar as informações dos vendedores, a fim de saber quem está atuando, se há alguma tenda fechada e porque ou se até mesmo existe alguma irregularidade”, concluiu.