Apesar de ainda não ter sido homologada a empresa vencedora do processo licitatório do Cais do Porto, as obras devem começar ainda em 2018. A informação foi confirmada pelo Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU). O cais terá três níveis, com mirante no piso superior e um deck no inferior, além de um pavimento térreo, área de convívio com dois ambientes para atividades culturais, área de suporte administrativo, copa e sanitários.
O ‘Cais do Porto’ faz parte das obras especiais para os 300 anos de Cuiabá, que é comemorado em abril de 2019. Ele ficará na margem esquerda do Rio Cuiabá, e “tem como objetivo de sensibilização ambiental, valorizar a história e a cultura cuiabana por meio da ocupação recreativa da estrutura do Cais do Porto, antigo ponto de carga e descarga de mercadorias em área histórica de ponto de chegada e de comunicação desde o período colonial regulamentada pela coroa Portuguesa, época em que o rio era a única rota disponível”, explica o projeto.
As obras ainda não têm data para começar, mas é provável que seja em novembro. “Não tem data ainda porque está correndo o processo licitatório. Estamos na fase de análise de documentos. Se não tiver nenhum questionamento jurídico da empresa que perder, até o final do mês deve ser homologado a vencedora, e a ordem de serviço é dada logo em seguida, em novembro. Mas prefiro não dar data, porque a empresa que perder pode entrar com recurso, aí trava tudo, e isso independete do poder público”, explicou o superintendente do IPDU, arquiteto e urbanista Márcio Puga, ao Olhar Conceito.
A partir da ‘ordem de serviço’, a obra deve ser entregue para a população em até seis meses. Seu custo total é de em R$ 2.416.757,38 milhões, sendo que R$ 2.352.915,02 virão do Ministério do Turismo, e R$63.842,36 da Prefeitura de Cuiabá.
Ainda segundo o projeto, a estrutura em concreto aparente foi construída na década de 60 pelo governo de Pedro Pedrossian, e desativada há algumas décadas. Ela deve abrigar espaços de contemplação para o rio Cuiabá entre as pontes Sergio Mota e Julio Muller. “A estrutura do Cais possui valor histórico e cultural para cidade, o projeto visa adaptar um novo programa arquitetônico a estrutura existente de modo a dar um uso eficiente a estrutura subutilizada”, conclui.
Veja na galeria as imagens do projeto.
Fonte: Olhar Direto