Cuiabá já conhece 16 adversários para a disputa da Série B de 2019

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Após muita disputa, a Série B do Campeonato Brasileiro se encerrou neste sábado, com a 38ª rodada definindo CSA e Avaí como os dois últimos times classificados para a elite nacional em 2019 (juntando-se a Fortaleza e Goiás, que já haviam se garantido) e o Paysandu como quarto rebaixado para Série C (Sampaio Corrêa, Juventude e Boa Esporte já haviam caído). Assim, o Cuiabá EC, que garantiu seu acesso para a segundona este ano, já conhece 16 adversários para o Brasileiro no próximo ano.

A Série C definiu em outubro os quatro que sobem à Série B na próxima temporada: Operário-PR, Cuiabá, Botafogo-SP e Bragantino. Juntam-se a eles os 12 times que não conseguiram acesso à Série A e evitaram o rebaixamento para a Série C: Ponte Preta, Atlético-GO, Vila Nova, Londrina, Coritiba, Guarani, Brasil de Pelotas, São Bento, Figueirense, CRB, Oeste e Criciúma.

Junto com estes 16 times, estarão os quatro rebaixados do Brasileirão da Série A deste ano que ainda têm mais duas rodadas pela frente. Por enquanto, só o Paraná está confirmado na Série B 2019.

Definição do acesso

O CSA garantiu seu retorno à elite após 31 anos com uma bela vitória sobre o Juventude, por 4 a 0, em Caxias do Sul – um gol de Jhon Cley e três de Neto Berola. O time alagoano é o primeiro a conseguir três acessos consecutivos na história do futebol brasileiro – da Quarta Divisão para a Primeira em três anos.

Já o Avaí subiu com um empate em 0 a 0 com a Ponte Preta, em confronto direto na Ressacada entre dois times que haviam sido rebaixados da Série A no ano passado. O jogo foi dramático. No final, a Macaca teve chance para marcar, mas falhou. Torcedores do Avaí invadiram o gramado para celebrar o acesso com os jogadores, principalmente com o meia Marquinhos, maior ídolo da história do clube, que ficou no banco e não participou de seu jogo de despedida. O zagueiro Betão, ex-Corinthians, destacou a força do elenco, “que subiu mesmo com salários atrasados”.

Na parte de baixo da tabela, tristeza para a torcida do Paysandu. Depois de uma arrancada com três vitórias seguidas, o Papão perdeu por 5 a 2 para o Atlético-GO em Belém e foi rebaixado para a Série C, juntando-se a Boa Esporte, Juventude e Sampaio Corrêa.

Os resultados da última rodada da Série B foram:

Coritiba 1 x 0 Fortaleza (na sexta)
Guarani 1 x 0 Londrina
São Bento 2 x 2 Vila Nova
Juventude 0 x 4 CSA
Avaí 0 x 0 Ponte Preta
Criciúma 2 x 0 Sampaio Corrêa
Goiás 0 x 1 Brasil de Pelotas
Boa Esporte 0 x 0 Oeste
CRB 2 x 1 Figueirense
Paysandu 2 x 5 Atlético-GO
Veja abaixo um resumo de quem subiu, quem caiu e como ficam as Séries B e C em 2019:

Subiram:
Fortaleza, 71 pontos
CSA, 62 pontos
Avaí, 61 pontos
Goiás, 60 pontos

Caíram:
Paysandu, 43 pontos
Sampaio Corrêa, 38 pontos
Juventude, 35 pontos
Boa Esporte, 30 pontos

Os quatro rebaixados da Série B poderão ser adversários do Luverdense (Lucas do Rio Verde), time mato-grossense que caiu da Série B em 2017 e não conseguiu reascender este ano.

Como será a Série C em 2019

A Série C de 2019 terá mais da metade dos 20 clubes das regiões Nordeste e Norte do país, o que vai exigir mudanças na maneira como a CBF organiza a competição. É certo que alguns times do Norte e do Nordeste vão ser deslocados para o grupo do Sul/Sudeste.

A fórmula de disputa para 2018 será mantida: dois grupos com 10 times, que se enfrentam em turno e returno dentro da chave; os quatro melhores de cada lado avançam para as quartas de final; os dois piores caem para a Série D.

O problema agora é como formar cada uma dessas chaves. Em 2018, havia 10 times do Norte/Nordeste e outros 10 times de Sul/Sudeste/Centro-Oeste. A proporção vai mudar em 2019 – agora serão 13 e 7, respectivamente.

A CBF vai dedicar os meses de dezembro e janeiro para estudar a melhor maneira de dividir os 20 clubes. Serão levados em conta critérios técnicos, financeiros e logísticos. A tabela deve ser divulgada só início de fevereiro. A competição começa na última semana de abril.

– Tem clube que fica mais longe no mapa, mas pelas características da malha aérea brasileira tem mais facilidade de se deslocar do que um clube que fica mais perto. Essas questões serão observadas – diz Manoel Flores, diretor de competições da CBF.

Fonte:  Da Redação/Com GloboEsporte