Com elevadores, passarela da Rodoviária vai custar R$ 3 milhões

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Uma passarela em frente ao Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio de Sá, em Cuiabá, deve ser entregue à população em abril de 2019. Conforme o secretário de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo, a expectativa é que a obra saia do papel já no final de janeiro do próximo ano, para ser entregue a tempo dos 300 anos de Cuiabá.

Demanda antiga, a passarela é aguardada não apenas pelos pedestres que transitam pela região, mas principalmente pelos condutores, que reclamam do semáforo instalado no local. Com a obra, a tendência é dar mais fluidez no trânsito, que leva às Avenidas Miguel Sutil e Presidente Marques, no Centro.

Com o custo de R$ 3 milhões, a estrutura da passarela deverá ser 60% metálica, a fim de diminuir o impacto no trânsito durante a obra. Ela também deverá ter elevadores para serem usados tanto por portadores de deficiência quanto por aqueles que chegam na cidade com malas e precisam atravessar a via.

Ainda de acordo com Figueiredo, durante as obras, a região deverá sofrer alteração no trânsito. Entre as mudanças está a possibilidade de alargamento do viaduto e a criação de uma nova faixa de rolamento, diminuindo o canteiro central.

Demanda antiga

Conforme o LIVRE noticiou, a construção da passarela no local chegou a ser anunciada na gestão de Mauro Mendes e deveria ter ficado pronta para a Copa do Mundo de 2014.

Em 2014, a Assembleia Legislativa aprovou um projeto para a construção da passarela, que foi entregue para análise pelo governo. A expectativa era de que a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager) e a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) firmassem acordo e incluíssem a construção no pacote de mobilidade urbana, o que não ocorreu. Em 2016, a AL voltou a cobrar o governo para que a obra saísse do papel, mas não resolveu.

A obra também foi anunciada pelo secretário de mobilidade da Prefeitura de Cuiabá em maio de 2017, sendo uma demanda do próprio prefeito Emanuel Pinheiro logo quando assumiu a gestão, em janeiro daquele ano. A ideia era licitar a construção no primeiro semestre de 2018, o que também não aconteceu.

Fonte: O Livre