Dois assuntos polêmicos que vem ocupando espaço em Mato Grosso ao longo dos anos tem sido algumas das preocupações do governador Mauro Mendes (DEM). A Zona de Processamento de Exportação (ZPE), em Cáceres (225 km de Cuiabá) e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Por isso mesmo, o democrata já determinou um estudo de viabilidade para decidir se dará continuidade às duas obras.
O estudo deve ser feito pela Prefeitura de Cáceres, Federação das Indústrias (Fiemt) e Federação do Comércio (Fecomércio). A ZPE de Cáceres, que teve as obras iniciadas no final da década só receberá recursos dos cofres estaduais, e acordo com o governador, se a viabilidade for comprovada.
Executivo estadual, o governo só irá aplicar recursos na ZPE se a viabilidade for provada pelos interessados no empreendimento. “Terão que provar a viabilidade pra que eu continue com a obra. Prefeito, Federação das Indústrias, governo, nossa secretaria. Não vou meter R$ 15 milhões, R$ 20 milhões para construir um prédio que depois vira um elefante público”, disse.
A ZPE deve ocupar uma área de quase 240 hectares, na fronteira com a Bolívia, região que é estratégica para o escoamento da produção do estado. A expectativa é que a obra gere 20 mil empregos.
Com relação ao VLT, sua viabilidade também será alvo de estudo, porém Mendes já sinalizou que não pretende concluir a obra, que deverá ser substituída pelo Bus Rapid Transit (BRT). Um dos argumentos são ações que correm na Justiça com reação ao VLT, além do alto custo de sua manutenção, já que o Estado teria que desembolsar algo em torno de R$ 80 milhões para subsidiar a passagem.
O assunto, inclusive, já começou a ser discutido entre os deputados estaduais. As obras do VLT, que deveriam ser concluídas em 2014, estão paralisadas há cinco anos e já consumiram mais de R$ 1 bilhão.
Fonte: O Documento