Câmara aprova lei que obriga instalação de temporizador em semáforo com radar

Fonte:

Os vereadores de Cuiabá aprovaram na sessão da última terça-feira (16) projeto de lei de autoria dos vereadores Dilemário Alencar (Pros) e Diego Guimarães (PP) que torna obrigatório a Prefeitura de Cuiabá instalar temporizadores em semáforos que tem radares detectores de avanço de sinal. O temporizador é um aparelho digital fixado junto ao semáforo que informa quantos segundos faltam para abrir ou fechar o sinal luminoso.

“Há muito tempo venho cobrando da prefeitura a instalação de temporizadores nos semáforos, mas lamentavelmente a prefeitura não atendeu. Agora nossa esperança é que o prefeito entenda que essa iniciativa é uma reivindicação da população e sancione o projeto para que vire lei e os temporizadores sejam instalados”, disse o vereador Dilemário.

O vereador pontuou que os semáforos modernos são dotados com temporizadores, mas os instalados recentemente em Cuiabá chamados de inteligentes não tem temporizadores. Para o parlamentar, a existência do temporizador é importante, pois o semáforo que não tem o painel orientador do tempo que falta para abrir e fechar o sinal, emite multas de forma injusta e não contribuiu para a segurança dos condutores de veículos, motos e pedestres.

“Os condutores de veículos e motos estão reclamando muito da falta dos temporizadores, pois sem o auxílio do temporizador acaba freando de forma brusca, o que pode causar acidente ou parada em cima da faixa de pedestre, visto que o tempo entre o sinal amarelo e o vermelho é muito rápido. Por exemplo: um ônibus quando vem atrás de um carro e o sinal avança para o amarelo, não há como o condutor do veiculo parar de repente. Essa é uma situação que pode causar acidente ou uma multa injusta”, explicou o vereador Dilemário.

O projeto de lei que obriga a instalação de temporizadores em semáforos com radares vai ser encaminhado para a sanção ou veto do prefeito. Havendo a sanção, o projeto será promulgado e vira lei. Caso o prefeito vete, o projeto volta para a Câmara, onde os vereadores podem acatar o veto ou derrubar o veto do prefeito.

Fonte: Assessoria