Preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), o antigo Presídio do Pascoal Ramos, Edson Alves Delfino, condenado por estuprar e matar o menino Kaytto Guilherme do Nascimento Pinto, que tinha 10 anos, em 2009, é acusado agora de estuprar um colega de cela, na madrugada de 28 julho.
Segundo a Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesp), o crime ocorreu na ala evangélica, do presídio, durante a madrugada, quando Edson teria se masturbado e ejaculado em cima da vítima, L.H.O.S., de 21 anos.
No dia seguinte, a vítima denunciou aos pastores da ala o que tinha acontecido e agentes penitenciários a levaram para Central de Flagrantes da Capital, para registrar boletim de ocorrência.
No boletim de ocorrência, o preso conta que dormia no chão e estava frio, então Edson ofereceu que dormissem juntos, compartilhando a cama.
Na madrugada, a vítima relata que acordou com o estuprador passando as mãos em suas nádegas e se masturbando em cima dele. A Sesp informou que Edson foi remanejado de cela.
De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC), Edson foi interrogado e autuado em flagrante conforme artigo 215 do C.P. (Decreto Lei Nº 2.848/40). O procedimento foi encaminhado à 3ª Delegacia de Polícia do Coxipó, para dar continuidade nas investigações.
Caso Kaytto
Kaytto Guilherme, de 10 anos, foi estuprado e morto, em um matagal no dia 13 de abril de 2009. O garoto havia desaparecido e o caso só teve desfecho após cinco dias, quando prenderam Edson Alves Delfino, que tentava fugir em ônibus para Campo Grande (MS).
Edson estuprou a criança, em seguida o garoto disse que iria contar ao pai o ocorrido, quando ele decidiu o matar.
Ele pegou sua cueca e um pedaço de madeira, fez um torniquete e enforcou Kaytto.
Em 2010, no seu julgamento, ele confessou o crime perante o Tribunal do Júri, mantendo as declarações dadas à polícia.
Edson foi condenado a 35 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado.
Fonte: Repórter MT