O tenente-coronel da Polícia Militar, Marcos Eduardo Ticianel Paccola, foi preso na noite deste domingo (8), pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Ele foi denunciado na última semana pelo Ministério Público Estadual (MPE) ao lado de outros colegas da corporação pelos crimes de organização criminosa, embaraço de investigação, falsidade ideológica, fraude processual e inserção de dados falsos no sistema de informações.
Apesar da denúncia, não se sabe ainda a motivação da prisão de Paccola. A defesa do militar, patrocinada pelo advogado Ricardo Monteiro, que apesar de confirmar à imprensa que ele está preso, desconhece a motivação. Paccola está no primeiro batalhão da PM, no bairro do Porto.
Ao lado do tenente-coronel Sada Ribeiro Ferreira, dos tenentes Cleber de Souza Ferreira, Thiago Satiro Albino e do sargento Berison Costa e Silva, ele é alvo da Operação Coverge, deflagrada no último dia 21 pelo Gaeco.
No dia em que a operação tomou às ruas, Paccola não foi preso pois já havia se antecipado e conseguiu um salvo-conduto protocolado na Justiça Militar. No documento, afirmava que sabia que a prisão poderia ocorrer diante dos boatos.
Mesmo não sendo preso, prestou depoimento e confessou a fraude no registro de uma pistola. Fato que resultou na revogação da prisão preventida de Berison, que agora cumpre medidas cautelares impostas pelo Tribunal de Justiça.
Ainda assim, o grupo foi denunciado pelo MPE e devem responder por organização criminosa, embaraço de investigação em três inquéritos, falsidade ideológica, fraude processual e inserção de dados falsos em sistema de informações.
Além da condenação pelos crimes praticados, o Ministério Público requereu que, ao final da ação penal, seja decretada a perda definitiva do cargo público dos cinco réus.
Fonte: Gazeta Digital
