Prefeito decide processar criminalmente servidora que o acusou

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) irá acionar criminalmente a servidora pública Elizabete Maria de Almeida, que o acusou de comprar vereadores para votarem pela cassação do colega Abílio Júnior (PSC), que responde a processo na Comissão de Ética na Câmara.

Em depoimento à  Delegacia de Combate aos Crimes de Corrupção (Deccor), nesta segunda-feira (7), a servidora, que trabalha no Hospital São Benedito, admitiu que participou de uma “armação” contra o prefeito, que teve a colaboração de Abílio.

Os advogados de Emanuel devem processar Elizabete por injúria, calúnia e difamação, crimes contra a honra tipificados pelo Código Penal.

As penas previstas para o crime de calúnia são detenção, de seis meses a dois anos, e multa. Para injúria, detenção de um a seis meses, ou multa.

E, para difamação, detenção  de três meses a um ano, e multa.

Em 27 de novembro passado, a servidora registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Fazendária dizendo que esteve em um jantar, na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante), e presenciou o prefeito oferecendo R$ 50 mil, mais 20 cargos comissionados a vereadores, para “agilizar” a cassação de Abílio.

No documento, ela disse que chegou à residência de Juca no dia 21 de novembro, por volta das 23 horas, e disse ter percebido que a reunião tratava da “compra” dos parlamentares.

Ação contra vereador

Segundo apurou a reportagem, o prefeito também deve acionar criminalmente, em um segundo momento, o vereador Abílio. A situação do parlamentar deve se agravar na Comissão de Ética, já que ele teria participado da farsa e prevaricado, ao não revelar que a servidora prestou falso depoimento à Defaz.

Fonte: Midianews