A juíza Olinda de Quadros Altomare Castrillon, da 11ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá, está na mira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) há anos. Em fevereiro de 2016, passou por julgamento por infração na conduta disciplinar, em processo relatado pela ministra Fátima Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), então servindo ao CNJ.
Na época, a punição foi a retenção dos salários da magistrada do Poder Judiciário de Mato Grosso. A ação foi movida no CNJ pela empresa EIG Mercados Ltda, com sede em Brasília (DF).
Em sendo assim, confirma-se que a atual ação do ministro Humberto Martins, da Corregedoria Nacional do CNJ, que apura dolo na nomeação de Eduardo Rabelo de Miranda como administrador judicial de empresa do ramo de calcário, com salário de R$ 23 mil.
Portanto, não é a primeira vez que a juíza Olinda Castrilon se vê na obrigação de esclarecer os seus atos, por falta de transparência.
Em 2015, ela foi condenada por improbidade administrativa por ter contratado o marido como seu agente de segurança quando atuava na comarca de Tangará da Serra.
Apesar de receber o salário, ele nunca exerceu sua função posto que nessa mesma época o marido cursava o 4º ano de Medicina numa universidade particular de Cuiabá, a 242 km do seu “suposto” local de trabalho.
O advogado que defendeu a juíza no processo foi Antônio Horácio da Silva Neto, que também atuou na defesa de Adriana Gonçalves Guimarães e conseguiu a nomeação do administrador Eduardo Rabelo nas indústrias de calcário.
A juíza Olinda de Quadros Altomare Castrillon não atendeu nem retornou às ligações da reportagem do Cuiabano News.
Juíza Olinda de Quadros Altomare Castrillon, da 11ª Vara Cível da Comarca de Cuiabá, está sendo investigada pela Corregedoria do CNJ
Fonte: Cuiabano News