O desembargador Juvenal Pereira da Silva, da Terceira Câmara Criminal, acatou pedido da empresária e bacharel em Direito, Patrícia Guimarães Ramos, para se tornar assistente de acusação no processo que apura a morte de sua filha, Isabele Guimarães Ramos.
Isabele foi morta com um tiro no rosto por uma arma segurada pela sua melhor amiga de 15 anos. O caso ocorreu no dia 12 de julho, no Condomínio Alphaville em Cuiabá.
Com a determinação, a mãe da adolescente atuará como assistente do Ministério Público Estadual (MPE) no processo que está sob segredo de Justiça na 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá.
Na prática, Patrícia poderá propor meios de prova, requerer perguntas às testemunhas e até fazer a defesa de recursos interpostos pelo órgão ou por ela própria.
Na ação, já foram ouvidas a adolescente acusada de atirar em Isabele e seu namorado, de 16 anos. Foi ele quem levou a pistola Imbel .380 – que acertou Isabele – para a residência da namorada.
Processo
A adolescente acusada de atirar contra a amiga responde por ato infracional análogo a homicídio doloso. Este tipo de homicídio ocorre quando há intenção, ou quando a pessoa assumiu o risco de matar.
No processo, o namorado da garota também responde por ato infracional análogo a porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil ainda indiciou o empresário Marcelo Cestari, 46 anos, pai da jovem, pelos crimes de posse de arma de fogo, homicídio culposo – quando não há intenção de matar -, por entregar a arma para adolescente e fraude processual.
Fonte: Midianews