Ex-prefeito é o primeiro candidato a “partir pro ataque” no horário eleitoral
O ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França (Patriota), “partiu para o ataque” contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), no horário eleitoral da noite desta quinta-feira (15). Esta é a primeira vez que um candidato usa o espaço para fazer acusações contra o adversário no pleito deste ano.
Em seu horário, França lembrou as acusações na Saúde Pública na gestão do atual prefeito. Ele citou a prisão do ex-secretário Huark Douglas na “Operação Sangria” e o afastamento de Luiz Antônio Possas de Carvalho no caso na investigação da compra superfaturada de remédios para combater a Covid-19.
Paralelo a isso, o programa do ex-prefeito citou o caos na Saúde, com a população precisando de atendimento médico. “Lamentavelmente a atual administração desmantelou a saúde básica de Cuiabá”, disse França, destacando que faltam materiais básicos nas unidades de saúde por conta de desmandos.
PROJETO AMOR
Já o prefeito Emanuel Pinheiro usou seu tempo para mostrar as ações que desenvolveu enquanto chefe do Palácio Alencastro. Hoje, foi a vez de mostrar o programa Amor (Assistência Médica e Odontológica Rural).
Por meio do programa, são oferecidos a 17 comunidades rurais consultas, exames laboratoriais, vacinas, farmácia básica, urgência odontológica e outros serviços.
As equipes são compostas por enfermeiro, médico, cirurgião dentista, psicólogo, assistente social, técnicos de enfermagem e auxiliar de saúde bucal.
Já são mais de 10 mil pessoas atendidas. “Aqui (na comunidade) não tinha médico, as pessoas para ir tratar precisavam sair uns carregando os outros para não deixar morrer à minguá. Fomos muito esquecidos nesse lugar. Mas hoje todos estão sendo atendidos. Esse projeto não pode mais ser retirado de Cuiabá”, disse a dona Maria Auxiliadora, moradora do Assentamento 21 de Abril.
ESTREIA
Outra novidade no programa desta quinta foi o candidato Paulo Henrique Grando, do Novo. Ele “estreou” no horário eleitoral. Com tempo curto, pregou o liberalismo econômico e disse que a prefeitura não pode “atrapalhar” quem quer trabalhar e deve cuidar dos serviços básicos, como saúde e educação.
Fonte: Folhamax