Saiba quem são os PMs presos por planejarem roubo em comitê de candidata

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A Corregedoria da Polícia Militar deverá instaurar um inquérito para investigar a conduta dos três PMs que foram presos suspeitos de planejarem um roubo ao comitê da candidata a vereadora, Edleusa Mesquita (PSB). As prisões ocorreram na madrugada desta quinta-feira (12), no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá.

Foram presos os soldados Valdir Maria do Nascimento, 30 anos, João Batista Silveira dos Santos, 35 anos e o cabo Roney Petterson Silva Faria, 41 anos. Já os comparsas dos militares foram identificados como Jackson de Almeida Pereira, 27 anos, e Samuel da Silva Pedroso, 38 anos.

Os policiais da Rotam informaram que chegaram aos suspeitos depois de terem sido abordados por uma pessoa. O denunciante alegou que em uma casa do bairro tinha uma quadrilha especializada em roubos a residência.

O grupo, segundo a denúncia anônima, iria roubar o comitê da candidata a vereadora e presidente licenciada do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil, Edleusa Mesquita.

Diante da queixa, os agentes da Rotam foram ao imóvel e encontraram Petterson na frente da casa. Ele foi abordado e os militares encontraram com ele um revólver calibre 38 carregado com seis munições.

Durante a revista, os militares da Rotam observaram que os outros suspeitos estavam tentando fugir da casa. Diante disso, os PMs entraram na residência e abordaram os outros envolvidos.

PM MT/ Montagem

edleusa

Com João Batista, os PMs da Rotam localizaram um revólver calibre 38 com cinco munições e uma pistola .40 carregada com sete munições. Já com Valdir, foi encontrado uma pistola calibre 380 carregada com 11 munições.

Além das armas, os policiais da Rotam encontraram na mesa da casa uma algema, seis camisetas da Polícia Civil, R$ 311 em espécie, três coldres (objeto utilizado para acondicionar armas), um binoculo, um escudo de ferro artesanal, duas balaclavas, sete pares de placas balísticas, um porta algemas, quatro capas de coletes da Polícia Militar, cinco capas de coletes de cor preta, três cintos e uma espingarda.

Diante das evidências, os suspeitos foram encaminhados à delegacia para prestarem depoimento ao delegado de plantão.

Na unidade policial, Valdir relatou que algumas placas balísticas seriam da Polícia Militar que ele havia pego emprestado.

O caso será investigado pela Polícia Civil.

Fonte: Hipernotícias