Vereador de VG denuncia “cabidão de empregos” e incompetência no DAE

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Apesar das críticas, ele não defende a privatização dos serviços

Recém eleito como presidente da União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat), o vereador Bruno Rios (PSB), qualificou o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE) como um “cabide de empregos”. De acordo com o parlamentar de 1º mandato, a falta de profissionais qualificados na unidade seria uma das justificativa para caótica falta de água na cidade, problema crônico que persiste há décadas no 2º maior município de Mato Grosso.

Durante entrevista Bruno disse que a tese se justifica diante das denúncias de que servidores estariam ocupando cargos por meio de indicações políticas, sem nenhuma competência técnica.

“A questão não é dos cargos em si, mas sim de ter servidores profissionalização e realmente competentes no DAE. Eu acredito que ainda falte isso. Ainda não tenho essa certeza, mas acredito que talvez seja por conta das indicações. Fala-se muito na cidade que o DAE seja um cabide de empregos”, apontou o vereador na entrevista ao Jornal do Meio Dia da TV Vila Real.

Não é de hoje que a autarquia é qualificada como um “cabidão de empregos”. Durante as eleições municipais de 2020, o empresário e então candidato a prefeito Flávio Frical, também do PSB, fez as mesmas críticas atribuindo o problema à família Campos que governa Várzea Grande há vários anos e conseguiu ele Kalil Baracat (MDB) como sucessor do grupo político.

Por sua vez, Kalil assumiu o compromisso de solucionar a crônica falta d’ água no Município. Atualmente, o DAE-VG acumula dívidas acima de R$ 9 milhões deixadas pela gestão passada e sem sucesso tenta contornar a histórica crise de desabastecimento que afeta dezenas de bairros.

Nos últimos, a falta de água, inclusive, chegou a atingir o próprio prédio da Prefeitura de Várzea Grande devido a problemas em equipamentos de captação na Estação de Tratamento de Água da Avenida Ulysses Pompeo de Campos, a primeira ETA da cidade.

Apesar da celeuma, Bruno Rios acredita que ainda não seja o momento privatização dos serviços de água. “Eu acredito que essa ETA do Cristo Rei vai dar uma folga nisso. Recentemente aprovamos um empréstimo de R$ 120 milhões para que possam amenizar essa dor de forma paliativa. No entanto, eu acredito que deve ser feito um estudo sobre o DAE, precisa ser profissionalizado e não vendido”, concluiu.

Com informações do Site Folhamax, Jornal do Meio Dia, TV Vila Real