Max descarta decreto do governo mas prevê ação na Justiça por medidas mais rígidas

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), diz não acreditar que o governador Mauro Mendes (DEM) decrete quarentena ou lockdown nos próximos dias, principalmente após o Legislativo ter reprovado o projeto que previa a antecipação de feriados. Russi, no entanto, não descarta a possibilidade de intervenção judicial. O parlamentar lembra: “decisão judicial não se discute, se cumpre”.

Reportagem do HNT apurou que o Ministério Público Estadual (MPMT) estuda medidas nesse sentido.

“O vice-lider e o líder do governo passaram orientação nesse sentido para que os deputados votassem contra o projeto do governo. Então não acredito que haverá nada de diferente por parte do governo”, disse Russi ao ser questionado sobre o posicionamento do governo. Após a votação, o governador Mauro Mendes publicou um artigo lamentando a reprovação da matéria e, nas redes sociais, fez um apelo à população buscando engajamento na “guerra contra as aglomerações”. O governador propôs um “pacto pela vida”.

Segundo os deputados, com a reprovação do projeto a Assembleia Legislativa atendeu ao apelo de diversos setores da sociedade, sobretudo o empresarial, que se mobilizou durante todo o dia solicitando que os parlamentares votassem contra a proposta de Mendes. O deputado Carlos Avalone (PSDB) chegou a revelar que recebeu mais mensagens no celular do na época da apreciação do projeto que alterava a alíquota da previdência dos servidores em Mato Grosso.

“”A AL entendeu, em maioria, que o feriadão ia causar mais aglomerações, e então entendeu que não seria importante. A AL votou algumas medidas para que sejam cumpridas as medidas de restrição porque realmente não da pra aceitar em um momento como esse que ainda tenha gente aglomerando”, completa Max. O parlamentar se refere ao projeto que estabelece multas mais rígidas a cidadãos e empresas que não cumprirem as medidas de controle da pandemia. Os valores, que eram de R$ 500 para os cidadãos e R$ 10 mil para empresas, agora passam, respectivamente a R$ 1,5 mil e R$ 30 mil. Em caso de reincidência, o valor pode ser triplicado e as empresas podem ser interditadas por 30 dias.

Fonte: Hipernotícias