Prefeita autoriza que policiais ‘furem fila’ da vacina contra covid

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A prefeita de Conquista D’Oeste (571 km a oeste de Cuiabá), Maria Lúcia Porto (PL), tomou uma decisão administrativa para que os policiais que atuem no município sejam vacinados contra a covid-19 ainda na primeira fase da imunização. A medida vai contra a priorização imposta pelo Ministério da Saúde, que controla as doses da vacina.

A vacinação dos policiais militares foi realizada nesta terça-feira (23), em um posto de saúde. Segundo a prefeita, a medida administrativa foi tomada porque esses profissionais “devem estar na prioridade” por atuarem em contato direto com o vírus. A gestora argumentou que seguiu uma recomendação da Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), que tem como base o Plano de Vacinação do Paraná e o Plano Municipal de Vacinação de Benjamin Constante (PA).

Segundo o Ministério da Saúde, a primeira etapa de vacinação é para idosos com mais de 75 anos, profissionais de saúde, indígenas que moram em aldeias e pessoas com mais de 60 anos internadas em asilos ou outras instituições. Isso significa que o governo federal manda um número específico de doses para atender este público.

Ao colocar uma categoria que não faz parte da primeira etapa, existe o risco de faltar vacina para quem já deve ser vacinado nessa fase de imunização. O próprio secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, já alertou os municípios para seguirem as regras do Ministério da Saúde, para que não faltem vacinas para a segunda dose ou mesmo que pessoas do grupo prioritário fiquem sem se vacinar.

Os profissionais das forças de segurança devem ser vacinados na 4ª fase de vacinação contra a covid-19, segundo a diretriz do Ministério da Saúde. Por causa da baixa quantidade de doses, a vacinação no país ainda está na 1ª fase.

A 2ª fase trará a imunização de idosos de 60 a 74 anos. A 3ª etapa tem como alvo pessoas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão, transplantados, pessoas com câncer e com obesidade grave.

Na 4ª fase das prioridades estão os profissionais das forças de segurança, professores, servidores do sistema prisional e detentos.

Fonte: Gazeta Digital