Presidente do Pros Cuiabá, a advogada Gisela Simona negou que tenha havido retaliação ao deputado estadual João Batista, que foi retirado da presidência do diretório estadual.
Em entrevista recente, João Batista afirmou que seu mandato ainda estava em vigência e viu como retaliação a determinação tomada pela direção nacional do Pros. “Tivemos uma situação de desentendimento interno”, disse o parlamentar.
Ao MidiaNews, Gisela explicou que o mandato do deputado à frente da presidência da sigla venceu no dia 4 de maio – data em que foi realizada a convenção para eleição do diretório.
Assim, em uma decisão acordada entre os filiados, as cadeiras foram ocupadas provisoriamente por uma comissão especial determinada junto ao diretório nacional.
“A saída do deputado da presidência do Pros foi em razão do término do mandato. Nossa convenção foi 4 de maio de 2019, e de acordo com o estatuto, tem validade de dois anos e venceu agora 4 de maio de 2021”, emendou.
“A confusão que está sendo feita pelo João Batista é porque ele está querendo que valha a data do registro, mas não é assim. É igual quando nasce um filho. Se eu demoro uma semana pra registrar. Vai valer a data que ele nasceu ou a data do registro?”, completou.
João Batista alegou que, conforme uma certidão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o mandato dele teria como prazo final 1º de novembro.
Novo comando
De acordo com Gisela, já havia um acordo entre a direção nacional e lideranças do Pros Mato Grosso de que ao fim do mandato de João Batista, o comando seria feito por uma comissão provisória.
“Nós teríamos um comando com ajuda da nacional. Uma comissão provisória pra que nós pudéssemos criar as regras para 2022”.
“Até porque é muito normal que o João venha a reeleição, e eu devo vir para deputada federal, e dentro desse contexto, criar as regras de forma neutra, sem beneficiar A ou B. Até para o partido realmente se tornar atrativo”, explicou.
Com a definição, está no comando da sigla em Mato Grosso a jornalista Laodicéia Rocha.
Fonte: Midianews
