Profissionais da enfermagem fazem protesto em frente no centro de Cuiabá, nesta quarta-feira (2). Os trabalhadores exigem aprovação do Projeto de Lei 2564, que regulamenta piso salarial aos servidores. A categoria começou a manifestação em frente da prefeitura e depois fez uma caminhada pelas principais avenidas do centro da Capital.
Com cartazes e balões, os manifestantes engrossam a manifestação que acontece em todo o país e luta, além do piso, pesa jornada de trabalho de 30 horas semanais. Após a concentração, os trabalhadores saem em passeata pelas ruas de Cuiabá.
“Estamos na luta. Queremos a aprovação desse projeto do piso, que está parado. Cinquenta e três senadores pediram para colocar o projeto em votação, mas o presidente, Rodrigo Pacheco, ainda não colocou. Disse que não é urgente”, afirma o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Dejamir Soares.
No começo de maio, os trabalhadores já tinham protestado em frente à Assembleia Legislativa pedindo apoio dos deputados para que intervissem na votação do projeto reivindicado pelos profissionais. Desde então, não houve resposta ou andamento sobre a proposta. Alguns deputados demonstraram apoio ao projeto.
O projeto em pauta tramita no Senado e altera a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, para instituir o piso salarial nacional do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e da Parteira. O texto determina que enfermeiros recebam R$ 7.315 por jornada de 30 horas semanais, com acréscimo para horas extras. O valor para técnico de enfermagem é condicionado a 70% disso (R$ 5.120) e o pagamento do auxiliar deve ser metade do recebido pelo enfermeiro, o que dá R$3.657,50. Pelo projeto, esse deve ser o mínimo pago aos profissionais.
Fonte: Gazeta Digital