A equipe do Corpo de Bombeiros que sofreu atentado na última sexta-feira (20), em Cotriguaçu (952 km da Capital), foi acusada de invadir uma propriedade da região e atear fogo na plantação. A viatura da equipe foi atingida por vários tiros em um posto de combustíveis.
A moradora, que denunciou os militares, acrescentou ainda que os quatro bombeiros teriam invadido uma casa, supostamente, procurando pelo atirador, onde reviraram o imóvel e apreenderam uma espingarda, quatro motosserras e um couro de onça.
De acordo com a ocorrência, os militares estavam em um posto de combustíveis abastecendo a viatura, quando um homem ‘surgiu’ de uma região de mata nas proximidades e atirou contra os bombeiros, que revidaram os tiros e saíram em buscas pelo atirador.
Nesse momento, foi quando os bombeiros encontraram o ‘barraco de lona’ na estrada, onde teriam entrado buscando pelo acusado e encontraram o material apreendido. Porém, não localizaram ou identificaram o atirador.
Os militares seguiram para Delegacia de Polícia Civil, onde teriam informado que seguiram para região para atender ocorrência de incêndio e após o trabalho foram vítimas de disparos de arma de fogo.
Diante das denúncias o Comando do Corpo de Bombeiros informou que: “tem conhecimento de fatos envolvendo uma guarnição denominada Base Descentralizada de Bombeiro Militar em serviço na região de Cotriguaçu mediante relatório da equipe e denúncia.
Além dos procedimentos de competência da PJC-MT e, como sempre, cumprindo os regramentos e ideais da instituição, já foi determinado à Corregedoria Geral instaurar um procedimento apuratório em busca da verdade real dos fatos e, ao final, de acordo com a apuração, responsabilizar os envolvidos, caso seja comprovada alguma atitude que não se enquadre com a ética, valores e princípios da Instituição”.
Fonte: Repórter MT