A Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) abriu inquérito parar apurar o caso do juiz Cláudio Deodato Rodrigues, suspeito de atirar contra o carro de um advogado que é o atual namorado da ex-mulher dele, no munícipio de São José dos Quatro Marcos, a 343 km de Cuiabá. O magistrado é titular da 2ª Vara de Pontes e Lacerda.
O caso aconteceu nessa segunda-feira (6). A Polícia Militar foi acionada, fez o registro da ocorrência e o magistrado compareceu à base da PM, para prestar esclarecimentos sobre os fatos.
As vítimas também foram ouvidas na Delegacia de São José dos Quatro Marcos e pediram medidas protetivas. O procedimento foi instaurado e encaminhado ao Judiciário, sendo analisado e a competência encaminhada para o Tribunal de Justiça.
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil acompanharam todos os procedimentos realizados. Após os andamentos ele será submetido ao Órgão Especial.
Segundo o TJMMT, também foi instaurado procedimento administrativo para apurar desvio de conduta ao Código de Ética e Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), além da Resolução n 135 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). São dois procedimentos: um na esfera administrativa e outro na criminal.
“O Poder Judiciário de Mato Grosso não compactua com comportamentos da natureza relatados pela imprensa e atuará com o devido empenho no caso, assegurando o processo legal e ouvindo os envolvidos”, diz trecho da nota do TJMT.
NOTA TJ
A Corregedoria-Geral da Justiça do TJMT já abriu inquérito judicial para as devidas apurações relativas ao comportamento do magistrado. Após os andamentos, ele será submetido ao Órgão Especial.
Também foi instaurado procedimento administrativo para apurar desvio de conduta ao Código de Ética e Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), além da Resolução n 135 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). São dois procedimentos.
Um na esfera Administrativa e outro na Criminal. O Poder Judiciário de Mato Grosso não compactua com comportamentos da natureza relatados pela imprensa e atuará com o devido empenho no caso, assegurando o processo legal e ouvindo os envolvidos.
Valido ressaltar que todo trâmite ocorre em sigilo, seguindo determinação da própria legislação e do CNJ.
Fonte: Folhamax