O delegado Flávio Stringueta afirmou na manhã desta segunda-feira (05), não ser mais “nada” na Polícia Judiciária Civil (PJC) e que não vê outra alternativa a não ser, se candidatar para algum cargo nas próximas eleições.
Stringueta publicou uma série de artigos nos quais criticou atos do Ministério Público Estadual (MPE) em Mato Grosso. Após as publicações, ele foi denunciado pelos membros do órgão e agora está proibido de voltar criticá-los.
Em decorrência das críticas, ele foi afastado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) na qual era titular, depois remanejado para a 2ª Delegacia de Polícia do Carumbé, no Planalto, em Cuiabá.
“Eu nunca pensei em utilizar aquele artigo para me promover politicamente. Não esperava toda essa repercussão e muito menos as consequências que ele teve. Então eu tenho dito assim que o que eu fiz, pode me levar a ser candidato, mas não fiz querendo ser um”, afirmou em entrevista à rádio CBN.
“A política ainda é um caminho obscuro para mim, mas eu não vejo outra alternativa até porque eu não sou mais nada hoje dentro da Polícia Civil. Não tenho como prestar o serviço como eu acho que a sociedade merece e talvez no ramo político eu possa ser melhor do que estou sendo hoje”, acrescentou.
O delegado ainda explicou que não se filiou a nenhum partido, mas que já vem sendo sondado por vários. Questionado sobre os partidos pelo qual mais teve familiaridade, ele destacou o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) o qual faz parte o general Hamilton Mourão, vice-presidente da República.
“O PRTB me chama a atenção por ser o partido do Mourão, um político que eu respeito muito e admiro e, também, por ser um partido que não utiliza dinheiro público nas campanhas, que eu acho o correto. A pessoa que tem um plano de vida em ser candidato, que banque por esse plano”, declarou.
Stringueta ressaltou que caso seja candidato nas eleições de 2022 pretende disputar um cargo que o deixe em Mato Grosso.
“A conversa com alguns partidos que me procuram tem falado em deputado federal e senador, que eu acho inclusive, muita coisa na minha visão. Também se fala na disputa por uma vaga de deputado estadual. Se fosse para eu escolher eu preferia ficar aqui no Estado, fazer meu trabalho aqui e mais próximo da sociedade. Isso se um dia eu me candidatar e for eleito”, finalizou.
Fonte: Diário de Cuiabá