Associação repudia vereadora por chamar eleitoras de Bolsonaro de prostitutas

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A Associação da Família Militar do Estado de Mato Grosso (FAMIL-MT), repudiou por meio de nota, as declarações da vereadora de Primavera do Leste, Edna Mahnic (PT). Em seu Facebook, a parlamentar chamou todas as eleitoras do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de “prostitutas” e outros xingamentos.

Nas publicações feitas, a vereadora sugere que as mulheres que votaram no Bolsonaro eram putas e que, além disso, o Presidente estava convocando as eleitoras para se apresentarem no “Programa Mais Putas”.

Segundo a Famil, a fala da parlamentar coincide em ausência de decoro parlamentar, afinal, Edna é uma representante legal do povo. “A qual se diz representante das mulheres, mas compartilha algo desse tipo e de tão baixo nível. Todas as mulheres, eleitoras ou não de Bolsonaro, merecem respeito”.

Ademais, a Associação ressaltou que esse tipo de atitude é inadmissível, pois as declarações ultrapassaram a liberdade de expressão e se tornaram apologia a crimes de ódio. “Esses atos grosseiros e preconceituosos são incompatíveis com a função de vereadora e de uma Presidente de uma Comissão de Educação”, pontuou.

No entanto, mesmo tendo sido totalmente desrespeitosa, a instituição que atua em defesa da família alegou que seu posicionamento não se trata de qual lado está, mas sim de quem se defende. “Entendemos que apesar dos trabalhos que a vereadora já desenvolve no município, essa atitude foi falha e de total irresponsabilidade”.

Confira a nota na íntegra:
A Associação da Familia Militar do Estado de Mato Grosso (FAMIL-MT), vem a público repudiar e considerar ataque grosseiro, as várias postagens da Vereadora por Primavera do Leste, Edna Mahnic (PT), onde a mesma coloca as eleitoras do Presidente Jair Bolsonaro (PSL), como “prostitutas do Bolsonaro”.

Tomamos conhecimento da situação por meio de rede social, onde a mesma compartilhou várias postagens sugerindo que as mulheres que votaram no Bolsonaro eram putas e que o Presidente estava convocando essas mulheres para se apresentarem ao “Programa Mais Putas”.

O que está em questão não é a opção do voto ou a livre democracia, mais sim a falta de decoro parlamentar de uma representante legal do povo, a qual se diz representante das mulheres más compartilha algo desse tipo e de tão baixo nível, pois independente da opção politica, todas as mulheres, eleitoras ou não de Bolsonaro, merecem respeito. Por isso, postagens que ferem o decoro parlamentar e as cidadãs de Primavera do Leste e de todo o Brasil devem ser repudiadas.

O que queremos salientar é que não podemos admitir esse tipo de situação em que uma mulher pública, em pleno exercício da sua função usa as suas redes para espalhar mensagens de teor falso, tendo em vista que a imprensa não noticiou nenhum convite oficial feito pelo excelentíssimo Presidente da República ás suas eleitoras do sexo feminino, certamente se tivesse feito o convite teria ampla divulgação, visto que a extrema imprensa o ataca 24 horas por dia.

Apesar dos vereadores possuírem imunidade parlamentar, para que possam expressar livremente suas opiniões, isso não significa que o vereador pode fazer apologia a crimes de ódio. Esses atos grosseiros e preconceituosos são incompatíveis com a função de vereadora e de uma Presidente de uma Comissão de Educação.

Esse tipo de atitude é inadmissível em uma representante escolhida pelo povo e certamente por muitas mulheres que a escolheram para serem suas representante e que se colocou no pleito como defensora das mulheres, porém entendemos que apesar dos trabalhos que a vereadora já desenvolve no município, essa atitude foi falha e de total, irresponsabilidade, não se trata de qual lado está e sim de quem se defende.

Em entrevista a vereadora disse que somente replicou o que o Presidente havia dito e disse que o objetivo da postagem era gerar polêmica.

Na qualidade de uma associação que a família aonde muitas mulheres integram o grupo, tendo uma politica voltada para o engajamento feminino, causas sociais dentre outras atividades, viemos a público repudiar tal atitude da vereadora.