Câmeras flagram meteoro no céu de Mato Grosso; Cuiabá também viu

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Três câmeras do Clima ao Vivo e duas da parceira Bramon (Brazilian Meteor Observatory) em Mato Grosso registraram um meteoro na noite desta terça-feira (16), no Estado. O fenômeno foi verificado nitidamente na noite desta terça-feira, 16 de março e testemunhada pelo público de várias cidades do interior. Não houve informações a respeito da queda do meteoro e nem o registro de qualquer incidente, apesar do fato impressionante.

Câmeras posicionadas no Hotel Taiamã, em Cuiabá, no Wavemax Internet, em Alta Floresta, Web Lacerda, em Pontes e Lacerda e Izaac Leite Bramon (duas câmeras), em São José dos Quatro Marcos, registraram o fenômeno que foi gravado em um vídeo que o Clima ao Vivo disponibilizou em seu canal no You Tube.

Veja o vídeo exclusivo

O que é um meteoro?

Confira uma breve explicação do Marcelo Zurita da Bramon: “Asteroides, meteoroides e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima, algo entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora. Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso chamado de meteoro. Então, o meteoro é apenas o fenômeno luminoso, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido e nem gasoso, é apenas luz. Popularmente, o meteoro é também chamado de estrela cadente.”

De maneira geral, quanto maior o objeto, mais luminoso será o meteoro. E quando sua luminosidade supera o brilho de Vênus, o meteoro é comumente chamado de ‘fireball’ ou bola de fogo. Algumas vezes, dependendo também da velocidade e do ângulo de entrada, o meteoroide ou asteroide é grande o suficiente para atingir as camadas mais densas da atmosfera. Nesses casos, além de formar uma bola de fogo mais espetacular, o meteoro geralmente termina com um evento explosivo. Esse tipo de meteoro também é chamado de bólido, e popularmente, também é associado ao “sinal dos tempos”, “Jesus voltando” e outras profecias apocalípticas. Veja a explicação completa!

Fonte: Redação/Clima ao Vivo