Candidata à prefeitura de Cuiabá nas eleições de novembro, a advogada e ex-superintendente do Procon, Gisela Simona (PROS) vive uma situação curiosa no pleito deste ano. Caso não obtenha sucesso na disputa pelo Palácio Alencastro, ela tem duas possibilidades para assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados por conta da sua posição de 1ª suplente no pleito de 2018.
Isso porque, a coligação em que Simona disputou uma vaga de deputada federal elegeu 4 parlamentares. Destes, dois – José Medeiros (Pode) e Emanuel Pinheiro Neto (PTB) – estão envolvidos na eleição suplementar ao Senado e também nas municipais.
José Medeiros é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal e atualmente concorre a vaga suplementar no Senado, deixada pela juíza aposentada Selma Arruda (Podemos), que foi cassada por cometer crimes eleitorais. Já o Emanuelzinho é candidato a prefeito em Várzea Grande.
Ou seja, se Medeiros ou Emanuelzinho obtiverem êxito no pleito, Simona “herda” a vaga de deputada. Apesar disso, ela não apoia nenhum deles na eleição deste ano. Para o Senado, o PROS firmou coligação com o advogado Euclides Ribeiro (Avante). Já em Várzea Grande, o partido está na coligação do empresário Flávio Vargas (PSB) e Gisela esteve na convenção que o homologou candidato na Cidade Industrial.
Gisela Simona se tornou uma “revelação política” em 2018, quando disputou uma vaga na Câmara dos Deputados e recebeu mais de 50 mil votos. Em Cuiabá, foram cerca 33 mil votos, sendo a mais votada.
Seu desempenho o colocou como provável candidata à prefeitura de Cuiabá no pleito deste ano. Ela conseguiu articular uma aliança com PDT, Avante e Rede e terá o maestro Fabrício Carvalho (PDT) de vice.
OUTRO CASO
Quem também vice a expectativa de assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados é o ex-deputado Valtenir Pereira (MDB). Primeiro suplente em 2018, ele retorna à Câmara caso o deputado federal Juarez Costa seja eleito prefeito de Sinop.
Fonte: Folhamax