Casa de Artes é ponto de referência e de apoio para artesãos de Várzea Grande

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Um ponto de referência e de apoio para o artesão várzea-grandense divulgar e comercializar seu produto. Esse é o principal objetivo da Casa de Artes de Várzea Grande, que funciona na Avenida Couto Magalhães, no centro da cidade. Atualmente, 182 artesãos estão cadastrados para divulgar e comercializar seus artesanatos no local.

A Casa de Artes também é um ponto para divulgação e preservação da memória e cultura várzea-grandense. No local, está exposta uma infinidade de produtos artesanais, entre eles artigos em crochê, bordados, barro, cerâmicas, parafina, artigos religiosos, pintura em tela e em madeira, peças em tear, como redes, xales, caminhos de mesa, jogo americano, capas de almofadas, entre outros. No local, também são produzidas e comercializadas as tradicionais redes várzea-grandenses, confeccionadas manualmente em tear. O modo de fazer a rede pode ser observado nas mãos das irmãs redeiras Giva e Juirce, que confeccionam as peças no local.

Além das redeiras, a Casa de Artes conta também com três costureiras, que confeccionam cortinas, panos de prato, toalhas de mesa e banho, jogos americanos, entre outros, para serem comercializados ali mesmo.

O espaço conta ainda com um museu que abriga peças históricas, como a mesa e as cadeiras que foram usadas na primeira reunião da Câmara de Vereadores de Várzea Grande. Tem também fotografias e recortes de jornais com várias personalidades políticas e momentos importantes da cidade. Abriga ainda réplicas das igrejas Nossa Senhora da Guia e Passagem da Conceição.

A Casa de Artes também oferece cursos de violão, pintura em tela e tecido. Por conta da pandemia, o número de cursos foi reduzido. Para quem se interessar em fazer um dos cursos é só procurar a Casa de Artes.

A gerente da Casa de Artes, Neyva Ribeiro de Oliveira Souza, explica que o espaço de cultura está aberto para visitação e comercialização dos produtos. “Estamos de portas abertas para receber toda a sociedade, principalmente os artesãos. Existem muitos artesãos talentosos que dependem desse apoio para divulgar seus trabalhos”.

Neyva Ribeiro destaca ainda que o artesanato exposto na Casa de Artes já foi comercializado e levado para vários estados do Brasil e até mesmo fora do país. “Aqui tem muitas opções para presentear. Muitos turistas se encantam com o nosso artesanato e compram para presentear amigos e parentes”, informa.

O superintendente de Cultura, Joilson Marcos da Silva, ressalta que a cultura e as tradições várzea-grandenses se mantêm vivas na Casa de Artes. “Nós fazemos uma importante parceria com os artesãos e, com apoio total do prefeito Kalil Baracat e o secretário Silvio Fidelis, estamos propagando a nossa cultura, que é muito rica e precisa ser preservada”.

O atendimento na casa de artes da Avenida Couto Magalhães é de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h. Além do espaço na Avenida Couto Magalhães, a Casa de Artes tem também mais dois pontos fixos, um no Várzea Grande Shopping e outro na Prefeitura Municipal.

Patrimônio Cultural

O modo de fazer a rede é registrado como Patrimônio Cultural de Mato Grosso pela Lei 9.936/2013 e a profissão de Redeira é registrada como patrimônio cultural e imaterial de Várzea Grande pela Lei 4.391/2018. Também é reconhecida como artesanato de tradição cultural pelo Centro Nacional do Folclore e Cultura Popular do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).