Cuiabá e VG suspendem vacina da Astrazeneca para mulheres grávidas

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Após a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar a suspensão imediata da aplicação da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas, as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande suspenderam a vacinação deste grupo, nesta terça-feira (11). A vacina vinha sendo usada, em algumas estados, em gestantes com comorbidades ou sem. Agora, só podem ser aplicadas nas grávidas a CoronaVac e a vacina da Pfizer.

Diante da recomendação, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá decidiu suspender a aplicação da vacina da Astrazeneca/Fiocruz em gestantes. O município informou que as grávidas e puérperas com comorbidades continuarão a ser vacinadas com a vacina da Pfizer.

Segundo a coordenação da campanha de imunização, até o momento não houve registro de problemas causados pelas vacinas em gestantes ou puérperas. Em Várzea Grande, as grávidas, com ou sem comorbidades, começariam a ser vacinadas com a AstraZeneca na tarde desta terça-feira (11). No entanto, a imunização também foi suspensa.

O município informou que a vacinação das gestantes e puérperas deve ser feita com as doses da Pfizer a partir de quinta-feira (13). “Mas ainda estamos definindo essa logística, já que nova remessa da Pfizer chegou no estado, mas ainda não foi distribuída para Várzea Grande”, afirmou o secretário de Comunicação de Várzea Grande, Marcos Lemos.

Como nenhuma gestante foi vacinada no município com doses da AstraZeneca até então, também não houve registros de problemas causados pela vacina em Várzea Grande. Em Primavera do Leste e Rondonópolis, no sudeste do estado, a aplicação em gestantes do imunizante Astrazeneca também foi suspensa.

Os municípios aguardam agora o posicionamento oficial do Ministério da Saúde para outras definições. O texto da nota emitida pela agência reguladora diz que a orientação é que “seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) a indicação da bula da vacina AstraZeneca e que a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.

Fonte: Folhamax