Debate sobre Plano Metropolitano do Vale do Rio Cuiabá ocorre em maio em seis cidades

Fonte: Folha do Estado

Entre os dias 09 e 12 de maio serão promovidas seis reuniões temáticas para discutir a elaboração do Prognóstico do Plano Metropolitano do Vale do Rio Cuiabá.  A ideia partiu do governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (Agem/VRC). Os eventos ocorrerão em Acorizal, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande.

Está é a segunda fase do projeto. A 1ª etapa, onde foi dado espaço para a execução do diagnóstico, foi encerrada em 2016. O prognóstico começou a ser discutido no início deste ano, e a apresentação do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, 3º e último passo, está programado para acontecer em um evento público a partir de maio.

A presidente do órgão, Tânia Matos, reitera que desde a implantação da Agem, este é o momento de construção da identidade da Região Metropolitana. “Apesar de ter nove anos de criação da agência, ainda nada foi feito. Então, costumamos falar que o nosso plano diretor é a nossa bíblia metropolitana. Ali que estarão definidos os planejamentos seguindo as funções públicas de interesse comum”.

Após a elaboração do prognóstico é que serão desenvolvidas as políticas públicas da região. “Por isso a grande importância da participação popular”, conclui o diretor de Planejamento Metropolitano da Agência, o arquiteto urbanista Odenil Alcântara da Silva.

O governador Pedro Taques, presidente do Conselho Deliberativo Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Codem/VCR), destacou a importância do Plano Diretor. “É possível desenvolver uma região, um território com um ambiente administrativo que pensa nesse desenvolvimento, buscando resolver problemas comuns na sociedade em que se vive. Esse é o papel da Agem, que representa o Estado e trabalhará juntamente com os municípios”.

O plano é desenvolvido em três eixos, que compreendem o desenvolvimento econômico e social; políticas setoriais (habitação, saúde, segurança, educação, lazer, turismo e esporte) e o uso e ocupação de solo (acessibilidade e mobilidade urbana, preservação e conservação do meio ambiente e resíduos sólidos).

Todos os temas fazem parte dos três eixos do estudo que é feito pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), e o plano é elaborado em forma de projeto de lei, para que possa ser apreciado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

A população pode contribuir com ideias e sugestões por meio da internet no site:www.pddivrc.ibam.org.br. A página da Agem/VRC no facebook (fb.com/agemmt) também esclarece dúvidas e recebe sugestões sobre o processo, ou mesmo pelo e-mail:pddi.vrc@ibam.org.br.