O deputado estadual Valdir Barranco (PT) convocou, em suas redes sociais, os professores interinos do estado para se unirem na luta pelo pagamento do auxílio emergencial à categoria. O benefício no valor de R$ 1,1 mil mensais, a serem pagos durante a pandemia do novo coronavírus, foi promulgado pela Assembleia Legislativa em junho deste ano com data retroativa à março, mas, embora a lei 11.157/2020 (auxílio emergencial) esteja em vigor, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) ainda não começou a fazer os pagamentos.
“Precisamos fazer pressão para que o governador Mauro Mendes comece a pagar, inclusive com data retroativa ao mês de março; quando começamos a enfrentar a calamidade provocada pela pandemia do novo coronavírus”, destacou o parlamentar em suas redes sociais.
“Estamos falando de cerca de 2500 professores que estão passando por dificuldades, já que seus contratos não foram reeditados, em março, pelo governo sob alegação de dificuldades financeira oriundas da pandemia. São professores que já tinham contando ponto (trabalhado este ano, antes do dia 23 de março e que precisam deste dinheiro para comer e pagar suas contas”, completou.
Volta às aulas
Barranco também chamou a atenção dos mato-grossenses para o protagonismo da Assembleia Legislativa no processo de retomada das aulas presenciais no estado, lembrando que “existe uma Comissão Especial no parlamento que estuda a viabilidade do retorno às aulas de forma segura para toda comunidade escolar.”
“A aulas presenciais só voltarão a ocorrer quando esta Comissão Especial tiver certeza da segurança sanitária para toda comunidade escolar. Estudos ainda estão em andamento; portanto, não há data prevista para o retorno às salas de aula como sugerem alguns veículos de comunicação”, disse.
Na semana passada, o governador Mauro Mendes, anunciou que planeja chamar interinos e fazer aulas não-presenciais. Segundo o comunicado feito pelas redes sociais, o Estado planeja retomar as aulas por meio de aulas não-presenciais (online e off-line), a partir do dia 3 de agosto. No entanto, a ideia ainda seria discutida com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), prefeitos e comunidade escolar nesta semana.