Depois da morte do PM, os criminosos fugiram sentido a Nossa Senhora do Livramento e ficaram no Hipódromo Municipal Francisco Correa de Almeida, onde pegaram uma motocicleta já que o carro, um Gol verde, placas JYZ-1959, havia sido identificado pela Polícia.
O objetivo era ir até o Distrito Ribeirão dos Cocais, conforme relato de amigos que ajudaram na fuga. No entanto, eles desistiram e retornaram para a Capital. A dupla deve responder por homicídio qualificado e podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.
O caso
Roberto morreu após ser agredido pelos dois homens com socos e chutes na cabeça, em uma distribuidora, localizada na avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). O agente de Segurança Pública teria ido usar o banheiro no estabelecimento, quando houve o desentendimento com os acusados.
Em nota, a distribuidora ‘Espaço VIP’ esclareceu que os envolvidos não estavam no estabelecimento consumindo bebidas ou se divertindo. Eles estariam voltando de outro lugar e só pararam no local para usar o banheiro, onde começaram a discutir.
Câmeras de segurança mostram que o policial foi dar um soco em um dos homens e os dois partiram para cima do soldado, que não conseguiu se defender.
Após alguns socos, o policial caiu ao chão e os criminosos continuaram a chutá-lo, principalmente na região da cabeça. Duas mulheres que os acompanhavam tentaram sem muito sucesso contê-los.
Depois disto, os amigos perceberam a demora e foram até o local, descobrindo o que havia acontecido. O soldado chegou a ser socorrido para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG). Porém, não resistiu aos ferimentos.
Soldado Rodrigues ingressou na Polícia Militar em novembro do ano de 2015. O militar estava lotado no 2º Comando Regional de Várzea Grande, chegou a trabalhar no GAP (Grupo de Apoio) do 4º Batalhão e atualmente trabalhava no Núcleo de Polícia Militar de Acorizal. O militar era solteiro e deixa três filhos pequenos. O Comando Geral da PM lamentou o óbito.