Em uma década Mato Grosso ganhou mais de 500 mil novos habitantes e ocupa a 16ª posição de mais populoso do país, com 3.567.234 habitantes. O crescimento chega a 18.8% entre 2011 e 2021, quando o Estado tinha pouco mais de 3 milhões de habitantes. Os dados são da nova estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que aponta também o aumento de 41 mil habitantes em relação ao último levantamento, de 2020, quando eram 3.526.220 moradores.
Segundo o IBGE, a maioria dos habitantes representada por 50,64% é do sexo masculino e 49,36%, do sexo feminino. Nesta estimativa, o instituto não incorporou os efeitos da pandemia.
O IBGE esclareceu que as implicações da covid-19 no tamanho da população serão verificadas a partir do próximo Censo Demográfico. Com o crescimento Mato Grosso avançou no ranking nacional e passou o Rio Grande do Norte em número de habitantes, ocupando assim a 16ª posição em população do país.
No ano passado, o estado ocupava a 17ª, quando Rio Grande do Norte tinha 3.534.165 habitantes. Neste ano, RN chegou a 3.560.903, um acréscimo de 26.738 habitantes, registrando assim, um crescimento menor que o de MT.
Mato Grosso é ainda o 2º do Centro-Oeste com maior população. Só fica atrás de Goiás (7.206.589 habitantes). Em 3º está o Distrito Federal, com 3.094.325, e Mato Grosso do Sul, com 2.839.188.
Cuiabá registrou um pequeno crescimento populacional, de 618.124, em 2020, passou para 623.614 habitantes, o que corresponde a pouco mais de 5 mil pessoas. Várzea Grande também registrou leve aumento populacional, de 287.526 para 290.383 habitantes, ou seja, 2.857 pessoas a mais entre um ano e outro.
Araguainha continua sendo o menor município, com 909 moradores. Sociólogo Luciano Mendes explica que o avanço na população é um bom sinal, mas também requer avanços em políticas públicas com um todo. Segundo ele, o que gera desenvolvimento em uma cidade é investimento em pessoas, e quanto maior a população, maior deve ser também os avanços pensados para a sociedade em todos os sentidos com saúde, educação, economia, segurança, entre outros.
“Se a cidade cresce, ela avança e se torna mais atrativa o que acaba sendo também a consequência de um maior crescimento”.
Fonte: O Bom da Notícia