Licitação do transporte coletivo será independente do VLT

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) garantiu que a licitação para o transporte público na Capital deverá seguir independente da decisão do governo sobre a continuidade ou não da construção do Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT). O emedebista ainda espera aval do governador Mauro Mendes (DEM), com quem se reuniu na manhã desta segunda (25), com a estimativa de que haja uma definição após o Carnaval.

“Não queremos complicar a situação do Estado e muito menos a situação de Cuiabá e região. Os detalhes técnicos serão apresentados em uma coletiva de imprensa depois do Carnaval. Vai simbolizar um novo momento no transporte coletivo urbano da Capital”, disse Emanuel.

Apesar de pedir opinião de Mauro em relação ao processo licitatório, Emanuel afirma que já definiu que mesmo se o governador decidir por continuar a construção do VLT, não irá interferir no processo licitário do transporte coletivo. 

Na última semana, o Poder Judiciário estabeleceu que a Prefeitura de Cuiabá tem 90 dias para dar início ao processo licitatório, visto que o problema se arrasta desde a gestão Wilson Santos (PSDB), passando pelos governos de Chico Galindo (PTB), Mauro Mendes (DEM) e agora Emanuel Pinheiro.

O entrave alegado pelos gestores municipais ao longo destes anos foi a interferência do VLT, já que o projeto do modal interfere diretamente no trajeto das linhas de ônibus, na Capital.

Emanuel garantiu que não vai contestar a decisão judicial que impõe o prazo de 90 dias para a conclusão e publicação do edital, por garantir que o esboço do processo licitatório já está pronto há um mês, e que coincide com o cronograma da Prefeitura.

Na decisão deferida na última semana, a prefeitura também foi obrigada a anular os contratos provisórios com as empresas Expresso Norte Sul, Expresso Transportes Urbanos, Expresso Nova Cuiabá, Auto Viação Princesa do Sol, Pantanal Transportes Urbanos e Age Transportes, que 2003 estão atuando na Capital sem o devido processo licitatório.

Sem querer esclarecer como deverá funcionar o processo licitatório, Emanuel tem sido criticado por vereadores da oposição, que alegam que o formato como deverá ser feita a licitação, com possível fatiamento da cidade em lotes, deverá favorecer empresas que já atuam na Capital. Emanuel ainda não revelou de que forma se dará o processo licitatório.

Fonte: RD News