Um jovem conhecido como Alex Força Jovem, publicou em um grupo de WhatsApp áudios relatando um forte esquema de corrupção, envolvendo a empresa Águas Cuiabá. As informações são do site MT Alerta que fez o levantamento e fez a publicação nesta quinta-feira (09).
No último dia 4 de setembro, Alex se envolveu em uma discussão no grupo Vamos Agir VG, em relação a falta de água que os moradores de Várzea Grande vem sofrendo. O jovem disparou contra um integrante do grupo que estaria reclamando da situação precária que o munícipes estão enfrentando, e saiu em defesa da gestão Kalil Baracat (MDB).
Na oportunidade, Alex também atacou um deputado ao qual não quis dizer o nome, mas a referência dada pelo mesmo foi sobre um escândalo do paletó, “você é da mesma laia que esse deputado envolvido em corrupção, de paletó pra frente, tranqueira”, disse Alex Força Jovem.
Em outros áudios, o líder comunitário relata que a empresa Águas Cuiabá fez negociações com todos os vereadores em Cuiabá, “Foi o maior esquema de desvio público lá, venderam na época a SANECAP, entendeu, venderam pra Águas Cuiabá, fizeram o maior rolo nessa aprovação, entendeu, e o maior interesse da Águas Cuiabá, também é na compra do DAE aqui na Várzea Grande, teve proposta”, disse o jovem Alex.
O Força Jovem falou também sobre um apresentador de programa que participou do tal esquema, que hoje em dia está falando contra o prefeito da Várzea Grande. Vale ressaltar que a SANECAP foi vendida para a Companhia de Abastecimento do Brasil – CAB AMBIENTAL em 2012.
Alex Força Jovem (REPUBLICANOS) foi candidato a vereador por Várzea Grande, obteve 578 votos, e segundo informações, faz parte da equipe de apoio ao deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), inclusive trabalha na Assembleia Legislativa, em cargo comissionado sob indicação. O ex-candidato já apareceu na mídia em outra oportunidade, sendo acusado de trabalhar na AL-MT com diploma de ensino médio falsificado.
O site MT Alerta prometeu acompanhar os desfechos dessas graves acusações e espera um posicionamento do Ministério Público de Mato Grosso.
Fonte: MT Alerta
