Ex-funcionário receberá R$ 52 mil por venda de fábrica de refrigerantes em Cuiabá

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Representante comercial recebeu promessa de que receberia 5% na transação de mais de R$ 1 milhão

A juíza da 8ª Vara Cível de Cuiabá, Ana Paula da Veiga Carlota Miranda, determinou que um ex-representante comercial do antigo refrigerante Predileto, que ajudou na venda da empresa, receba uma comissão de 5% pela negociação, o equivalente a R$ 52 mil. A organização foi vendida por seus antigos donos no ano de 2010, que tinham prometido o pagamento de uma comissão caso ele encontrasse alguém interessado no negócio. Só agora, 11 anos após a transação, é que ele deverá receber sua “corretagem”.

A decisão da juíza determinando o pagamento foi publicada nesta sexta-feira (11). Segundo informações do processo, um ex-representante comercial do refrigerante Predileto recebeu uma proposta dos antigos donos da organização. Os empresários desejavam vender a fábrica de bebidas, e propuseram ao ex-funcionário que se ele conseguisse concretizar o negócio, receberia 5% do valor da transação.

O ex-representante comercial conseguiu encontrar um empresário interessado na compra da fábrica, adquirindo a refrigerante Predileto no ano de 2010 por R$ 1,04 milhão. No entanto, 11 anos após o negócio, o ex-funcionário ainda não tinha conseguido receber sua “comissão”, sendo vítima de um “calote” dos empresários.

Em sua decisão, a magistrada concordou com os argumentos do ex-representante e revelou que o depoimento do comprador da fábrica de bebidas, na qualidade de testemunha dos autos, ajudou a esclarecer o caso.

“Desta feita, restou suficientemente demonstrado nos autos que os réus prometeram e não cumpriram com o pagamento de corretagem ao autor, em valor equivalente a 5% do preço de venda da empresa”, estabeleceu a juíza.

Os R$ 52 mil ainda serão acrescidos de juros de 1% ao mês desde a data da citação dos réus do processo, bem como serão corrigidos monetariamente. A fábrica do refrigerante Predileto era localizada no bairro Cidade Verde, em Cuiabá.

Fonte: Folhamax