Após um mês de interdição da ponte Professor Benedito Figueiredo, na avenida Engenheiro Quidauguro, região do Coxipó, o secretário estadual de Cidades, Wilson Santos (PSDB), anunciou a liberação do tráfego no local dentro de, no máximo, 15 dias. O prazo foi divulgado por ele em entrevista ao Jornal da Capital, na Rádio Capital FM (101.9), nesta quarta-feira (22). Wilson Santos explica que o tráfego será liberado emergencialmente, porém as obras definitivas só serão feitas ali em meados de abril, quando as chuvas pararem.
A intenção do secretário era de que o Exército emprestasse para o Governo uma ponte de ferro ou madeira. Contudo, ele explica que o Exército não pôde entrar de imediato no auxílio ao Estado para a solução do caso, porque exigiu uma série de estudos que demorariam pelo menos 30 dias e poderia levar até meses.
Diante da urgência de resolução do problema e do impacto que a interdição da ponte vem ocasionando no tráfego da avenida Fernando Corrêa, o Governo optou por uma solução caseira, em parceria com a Prefeitura Municipal de Cuiabá. “Nós agradecemos muito a ajuda do Exército, mas teremos que fazer uma solução caseira”, afirmou à Rádio Capital.
Em entrevista ao programa Chamada Geral, com Lino Rossi na Rádio Mega, 95 FM, o secretário também explicou qual foi a solução caseira pensada. “Fomos de barco com a Defesa Civil, com o coronel Wolkmer (Paulo Wolkmer), e com a nossa equipe, com o engenheiro Negretti (secretário-adjunto de Obras Públicas da Secid, Ernesto Negretti) e fomos apresentar uma solução caseira. Já estamos concluindo o projeto executivo definitivo e esperamos que a partir de meados de abril conseguiremos entrar ali na região da ponte e fazer todo aquele aterramento e a recuperação da cabeceira”, afirmou.
De acordo com a assessoria da Secid, a solução encontrada para liberar o tráfego sobre a ponte foi a instalação de chapas de sustentação no local, que já estão sendo adquiridas. O projeto do reparo definitivo está sendo concluído e deverá ser realizado por uma empresa contratada pela Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), especializada em pontes.
Segundo Wilson, não é só uma cabeceira que está danificada. “A outra já está colocando em risco a vida de pessoas que passam por ali. Eu estive lá pessoalmente, desci nas duas cabeceiras, e há uma família inclusive que reside ali embaixo”, alertou.