A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DDM) de Cuiabá, efetuou a prisão de um empresário na sexta-feira (26.02) em ação para cumprimento de mandado de prisão preventiva.
O suspeito de 45 anos teve a ordem judicial de prisão decretada, após investigação em quatro procedimentos de inquéritos policiais conduzidas pela DDM de Cuiabá, todos envolvendo crime de violência sexual contra várias vítimas.
De acordo com o delegado de polícia responsável pelas diligências, Cley Celestino Batista, a equipe da Delegacia da Mulher já estava em investigações e serviços de campana há alguns dias, quando na sexta-feira (26) uma policial civil avistou o empresário saindo de um comércio na Capital.
“De imediato a investigadora solicitou apoio de uma equipe da Delegacia Fazendária (Defaz), que prontamente auxiliou no cumprimento do mandado de prisão e condução do autor”, destacou o delegado.
Conforme apurado pela Polícia Civil, no ano passado (2020) o empresário foi preso em flagrante por importunação sexual cometido contra uma vítima de 18 anos. Na ocasião, ele declarou que foi até a empresa do autor, na época, para uma entrevista de trabalho e, ao longo da entrevista sofreu várias situações de constrangimentos por parte dele, o qual lhe obrigou, inclusive a tirar suas roupas e mostrar suas tatuagens, sendo praticado o crime de importunação sexual mediante a sequência de atos libidinosos perpetrados contra a vítima.
Além da vitima em questão, outras três mulheres registraram ocorrência da mesma natureza, também em 2020, imputando ao autor o crime de importunação sexual e assédio sexual. Na narrativa das vítimas, a Polícia Civil constatou o mesmo “modus operandi” contra todas.
A delegada Jozirlethe Magalhães Criveletto ressalta que a investigação também reporta para a importância da denúncia por parte das vítimas. “A partir do momento em que não somente a primeira vítima, mas outras criaram a coragem para denunciar o autor, houve condições de se representar por uma prisão preventiva com bases sólidas, de que esse autor, estando livre, poderia vir a praticar o mesmo crime contra outras vítimas”, frisou a delegada.