Cleide dos Santos, 48, que foi atropelada no dia 31 de dezembro junto com os filhos Bruno dos Santos, 10, e Brenda dos Santos, 2, recebeu alta após ficar quase um mês internada. Ela foi atendida no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas depois transferida para o Hospital São Benedito.
“Não tem como não ficar de luto”, lamenta a cunhada de Cleide, Maria Aparecida. O acidente completa um mês na próxima sexta-feira (31). Ela confirmou ao Gazeta Digital que a mulher recebeu alta do hospital. De acordo com a tia das crianças, a mulher recebeu alta, no entanto, pode levar mais de 3 meses para se recuperar. Além disso, a expectativa é que Cleide fique pelo menos um ano sem andar.
“Falei com minha mãe semana passada e disse que ela estava em casa. Acredito que ela esteja melhor, mas quebrou a bacia e o joelho. Ela também machucou bastante o rosto e está com vários pontos”, relata.
Maria Aparecida mora em Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá) e ainda não teve oportunidade de visitar a cunhada. De acordo com ela, a família precisou se mudar do bairro Carumbé – próximo do local do acidente -, porque a casa tinha degraus, o que poderia dificultar a mobilidade de Cleide.
Como Cleide está temporariamente afastada do trabalho, o marido e irmão de Maria Aparecida, que é catador de latinha, está trabalhando dobrado. As filhas mais velhas de Cleide, de 25 e 20 anos, também estão tentando ajudar nas contas de casa.
Na época, a tia esclareceu que o motorista que atropelou as crianças, Patrick Villas Boas de Souza, 23, estava dando suporte à família. Contudo, ele ajudou nos custos do velório de Brenda e Bruno.
O caso
As três vítimas foram atropeladas na tarde do dia 31. Mãe e filhos atravessavam a rua quando foram colhidos pela caminhonete. As câmeras de segurança da rua registraram o momento do acidente. Era uma subida e a visão estava prejudicada tanto para o motorista, quando para os pedestres.
O veículo seguia pela pista no meio, quando a família atravessou. O condutor ainda tentou frear e desviar para a esquerda, a fim de dar tempo para que os pedestres recuassem, mas não houve tempo.
A batida foi tão forte, que as crianças foram arremessadas para o ar e caíram a vários metros do local da pancada. O menino morreu no local e a menina a caminho do hospital. A mãe permanece internada. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran).
Fonte: Gazeta Digital