Embora seja tratada como de suma importância para a representatividade de Mato Grosso, no Congresso Nacional, 380.953 eleitores estão com o título cancelado. Desta forma, estão impedidos de votar na eleição suplementar de abril, para o Senado da República por Mato Grosso, além de exercer diversos direitos civis e, ainda, correm o risco de ter o CPF suspenso.
Esse eleitorado tem até o dia 6 de maio para procurar a unidade de atendimento da Justiça Eleitoral, instalada em seu município, e regularizar a situação. E, em sendo assim, poderão voltar nas eleições municipais, que ocorrerão em outubro.
Dos eleitores mato-grossenses que estão com os títulos cancelados, 100.507 são de Cuiabá e 45.805 são de Várzea Grande.
Os quase 381 mil eleitores em situação irregular perante à Justiça Eleitoral não poderão votar na eleição suplementar para um cargo de senador da República e suplentes, que ocorrerá no dia 26 de abril. Isso porque para esse pleito, em específico, o prazo para regularizar terminou no dia 21 de fevereiro e os dados constantes no cadastro eleitoral foram extraídos para serem inseridos nas urnas eletrônicas e utilizados nos cadernos de votação.
“Esse eleitorado não votará na eleição suplementar, mas pode e deve votar na municipal, que ocorrerá em outubro deste ano. Neste caso, o prazo para regularizar termina no dia 06 de maio. Faltam quase nove semanas e, embora tenhamos esse prazo significativo, orientamos que o eleitor regularize a situação com a maior brevidade possível”, desembargador Gilberto Giraldelli, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
“Quem busca a Justiça Eleitoral com antecedência é atendido com agilidade e comodidade. Quem deixa para os últimos dias, enfrenta filas extensas e precisa aguardar horas para ser atendido”, o desembargador Gilberto Giraldelli.