Moradores de treze comunidades da região do Alto Pantanal encaminharam um abaixo-assinado ao gabinete do deputado Max Russi (PSB) pedindo uma interlocução parlamentar, junto ao governo estado, na busca da recuperação asfáltica de um dos trechos da MT-160. O deputado apresentou a Indicação n°5265/2019, durante sessão dessa semana na Assembleia Legislativa, reforçando a reivindicação.
De acordo com os relatos, o trecho com maiores problemas estruturais fica entre Cáceres e Poconé. Com isso, as dificuldades têm afetado principalmente as comunidades de Monjolo, Piuval, Taquaral, Quilombo, Sucuri, Laginha, São Gonçalo, Coqueiro, Encomind, Alvorada, Assentamento Baunilha, Jatobá e Pesqueiro.
“Fui procurado por representantes dessas comunidades, que tem sofrido muito com esses problemas de buracos. Essa Indicação é uma cobrança ao governo do estado, para que as medidas necessárias sejam tomadas”, justificou Russi.
O líder comunitário Manoel Socorro de Almeida também relatou uma situação já considerada caótica. Segundo ele, até mesmo um serviço paliativo traria alívio a quem mora por lá.
“Nesse momento precisamos que qualquer medida seja feita, mas achamos necessário fazer todo o processo corretamente para evitar danos maiores. A urgência hoje é fazer patrolamento, cascalhamento e levantamento da rodovia”, analisa.
Além da necessidade de obras na pavimentação, algumas pontes de madeira de menor extensão também precisam ser restauradas. Elas seriam a interligação de destinos diários dos moradores, assim como caminho de trabalho de pequenos produtores e escolas.
Manoel lembrou ainda que procurou outros meios para que o problema fosse resolvido, mas nada foi feito até o momento. “Já enviamos diversos ofícios, pedimos de toda forma possível e infelizmente não tivemos resposta, isso é lamentável, pois e população precisa de ajuda”, afirma Almeida.
Em relação às políticas públicas, voltadas ao atendimento de demandas da Infraestrutura em municípios de Mato Grosso, Max Russi tem feito diversas cobranças no atual mandato. Até o momento foram mais de vinte indicações apresentadas durante as sessões.
“Como já dissemos, nosso estado é muito ativo na produção agrária, por consequência as nossas estradas ficam desgastadas. Infelizmente quem lida diretamente com o problema são os moradores e até mesmo os motoristas que trafegam diariamente na estrada”, concluiu.