O ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas afirmou, durante visita a Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá) nesta sexta-feira (14), que Mato Grosso é prioridade da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Segundo ele, o Estado deverá ser o que mais irá receber recursos, ao longo dos próximos anos, de maneira direta ou indireta.
“Mato Grosso, para o presidente Jair Bolsonaro, é uma prioridade. E não poderia deixar de ser, pela pujança, pelo potencial. A gente, quando vem para cá e vê o que viu aqui, é tomado pelo senso de urgência”, disse, se referindo aos problemas de infraestrutura encontrados na visita.
“E muitas coisas estão sendo planejadas. Acho que é o Estado que seguramente vai receber a maior quantidade de investimentos”, afirmou.
De acordo com o ministro, Mato Grosso será beneficiado, por exemplo, com a pavimentação na BR-163, no Pará. A rodovia liga Sinop ao porto de Miritituba (PA).
Além disso, afirmou que o Governo está fazendo pontes na BR-158, em direção a Marabá (sudeste do Pará), pensando no escoamento da carga de Mato Grosso.
“O leilão da Norte-Sul, de certa forma, serve a Mato Grosso. Estamos com processo de prorrogação da malha paulista, no TCU, já em vias de conclusão de análise. Então, em breve, a gente vai ter a autorização para fazer essa concessão. Isso dispara um gatilho que vai gerar de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões de investimentos”, disse.
“Até o final do mês estaremos enviando o processo de prorrogação das ferrovias da Vale. E as outorgas geradas por essas prorrogações vão ser investidas em Mato Grosso e Goiás. Vamos fazer a ferrovia de integração do Centro-Oeste”, explicou.
O ministro ainda disse que irá priorizar os investimentos na travessia urbana de Rondonópolis, como as obras de duplicação que estão sob responsabilidade do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Ele pediu que o Governo do Estado também faça sua parte na aplicação de recursos.
“Então, existe uma quantidade de investimentos muito grande que vai ser aportado no Estado nos próximos anos para que se aproveite esse potencial logístico e produtivo. Até para viabilizar a produção”, afirmou.
“A gente vem para cá e vê o Brasil que dá certo. Então, o Estado tem que fazer sua obrigação também e proporcionar os meios de fazer com que produtores possam continuar crescendo e produzindo riqueza”, completou.
Fonte: Midianews