Ministro garante decisão sobre o VLT até 11 de novembro

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A decisão sobre a conclusão das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) deve ser divulgada até o próximo dia 11 de novembro. A informação foi passada pelo ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Gustavo Canuto, para o coordenador do movimento pró-VLT, Vicente Vuolo. O entusiasta, que também é economista e cientista político, publicou a novidade em suas redes sociais. Segundo ele, foi solicitada uma audiência pelo senador Wellington Fagundes.

O assunto tem levantado discussões nos últimos meses, inclusive farpas trocadas entre o governador Mauro Mendes, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho. Atualmente, está em curso um estudo de viabilidade do VLT, junto ao Governo Federal.

No último dia 17, o secretário de Infraestrutura (Sinfra), Marcelo Padeiro, revelou que houve o atraso na contratação de uma empresa que faz um estudo sobre os impactos do novo modal em Cuiabá e Várzea Grande. Sendo assim, uma definição sobre o futuro da ‘quase ultrapassada’ obra, que deveria ter ficado pronta antes do Mundial de 2014, aconteceria somente em fevereiro de 2020.

De acordo com o secretário, o grupo de trabalho, junto com o Governo Federal, foi estabelecido na gestão de Mauro Mendes (DEM), que havia prometido uma resolução para a novela até o fim deste ano. Porém, houve um atraso na contratação da empresa que faz o levantamento de quantas pessoas utilizavam o transporte coletivo. Agora, mais uma vez, a promessa volta para 2019, com definição da data até o dia 11 de novembro, segunda-feira.

Quatro problemas envolvem a trama da novela VLT, são elas: a delação do ex-governador Silval Barbosa, que confessou recebimento e pagamento de propina nas obras; denúncias dos ministérios públicos Estadual e Federal; contrato rompido com o consórcio e uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pode recolar a mesma empresa como responsável pelo projeto.

VLT

Iniciada em agosto de 2012 e com mais de R$ 1 bilhão já aplicados para o “novo” modal de transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande, os trilhos que guiariam o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) nos dois municípios quase não existem, e os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, localizado em Várzea Grande e que, por curiosidade, também está se definhando por falta de manutenção.

Parada desde dezembro de 2014, o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos será composto por duas linhas (Aeroporto-CPA e Coxipó-Porto), com total de 22 km de trilhos e terá 40 composições, com 280 vagões. Cada composição tem capacidade para transportar até 400 passageiros, sendo 72 sentados.

Serão 33 estações de embarque e desembarque e três terminais de integração, localizados nas extremidades do trecho, além de uma estação diferenciada onde também poderá ser feita a integração com ônibus.

Fonte: Olhar Direto