MT reduz monopólio para baratear custo do gás e teria despertado ira da Copagaz

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Uma nova envasadora de gás GLP, o gás de cozinha, deve ser implantada no Distrito Industrial e isso já está movimentando o mercado interno, com a pressão contra essa nova estrutura. O motivo é que a envasadora será do MT Gás, autarquia do Governo de Mato Grosso e deve baratear o custo do gás de cozinha para o cidadão.

Um estudo de viabilidade já está em andamento e o gás GLP virá por meio do contrato firmado entre o Governo de Mato Grosso e o Governo da Bolívia.

A expectativa, de acordo com as análises preliminares, é que o valor tenha uma redução direta de até R$ 22 no preço final do produto. Essa redução fere a interesses de grupos empresariais, principalmente que monopolizam o setor em Mato Grosso e outros estados do centro-oeste, como Mato Grosso. Nos dois Estados, a principal empresa revendedora de gás de cozinha é a Copagaz. O fato já gerou pressão para que o Governo desista dessa iniciativa.

Uma fonte do FOLHAMAX, que é ligada ao MT Gás, informou que essa possibilidade não existe dentro do Governo. Ela disse ainda que outro projeto do governo que está em estudo, que é do gás social, também tem sido alvo de pressão, tudo para que essa rede de gás de cozinha não perca o seu lucro. Nesse projeto, os beneficiados em projeto sociais poderão comprar o botijão diretamente na revendedora do MT Gás com um preço abaixo do mercado.

Outra investida pesada desse grupo econômico, que detém a concessão da afiliada da Rede Globo no Estado, é para que a lei estadual que permite que o botijão de uma determinada empresa possa ser utilizado por outra, não seja colocada em prática. Com essa lei, o consumidor final poderá escolher aonde abastecer o seu botijão, não ficando atrelado a uma determinada marca. Inclusive, já existe uma decisão judicial do Supremo Tribunal Federal, que permite isso.

Reuniões no Palácio Paiaguás e agendas em outras secretarias já foram realizadas por esse grupo econômico, na tentativa de fazer com que o governo desistisse dessa medida. Contudo, com as inúmeras negativas e com as pressões não surtindo resultados, agora um dos grupos empresariais começa a utilizar sua rede de televisão com investidas contra o próprio governo, na tentativa de utilizar seu poderio para modificar a decisão.

Fonte: Folhamax