‘Não tem super homem para o VLT’, diz prefeito de Cuiabá

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O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pontua que a conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) depende da transparência e cronograma do governador Mauro Mendes (DEM) para tratar do tema, com os demais envolvidos. “Não tem super homem para o VLT”, alertou.

Durante evento na tarde desta terça-feira (9), o prefeito pontuou que o modal é de responsabilidade do Estado, mas que a solução deve ser encontrada em conjunto.

“Depende do ‘time’, o governador anunciou uma data depois refletiu melhor e voltou atrás. Me parece que marcou para o fim do ano. A competência é estadual, agora a solução tem que passar por todos nós. Por ser responsabilidade estadual, cabe ao governador dar o primeiro passo”, declarou.

Nesta terça, o governo anunciou a retomada dos estudos de viabilidade e soluções do VLT. O levantamento será realizado pela parceria entre a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Regional.

“O VLT é um caminho sem volta. Tem que conversar com todo mundo. Nenhum governador vai dar conta dessa obra sem conversar com a bancada federal, estadual, com Prefeitura de Cuiabá e Várzea grande. Não tem super homem para o VLT”, frizou.

Durante a entrevista, foram citados casos do Rio de Janeiro, onde há o VLT e de São Paulo em que o monotrilho tem sido considerados fardos para a administração pública. Questionado se esses não seriam indícios de que a aplicação do modal em Cuiabá também traria mais prejuízos, o emedebista pontuou que os cenários são diferentes e tudo deve ser ponderado.

“Experiências mal sucedidas em duas das maiores cidades do Brasil não podem ser transportadas para Cuiabá. Cada caso é um caso, é outro itinerário, outra estrutura. Tem que discutir isso, transparecer os números. Quanto vai custar para terminar o VLT? A estimativa da tarifa? Quanto vai ficar a gratuidade? Já que estamos em uma região metropolitana”, avalia.

Fonte: Gazeta Digital