Ruas de paralelepípedo, a pedra batida, calçadas rebaixadas. Do passado, candeeiros para iluminar o futuro. Na manhã desta quarta-feira (22), o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Francisco Vuolo, por determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, esteve no Beco do Candeeiro, no Centro Histórico de Cuiabá, para dar a ordem de início do serviço de restauração do que foi a primeira rua iluminada da Capital. A obra conta com apoio das Secretarias de Ordem Pública, Assistência Social e também do Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).
“É um determinação do prefeito Emanuel Pinheiro que façamos essa obra até o fim da gestão pela sua importância histórica e cultural para a capital. É um espaço que, futuramente receberá projetos culturais e será mais um ponto turístico do nosso Centro Histórico”, comentou o secretário Francisco Vuolo.
A obra é fruto de um Termo de Ajuste de Compromisso (TAC) e faz parte do calendário de entregas em comemoração ao aniversário de 300 anos de Cuiabá, um resgate histórico da arquitetura local.
De acordo com o projeto, o local será restaurado com objetivo de chegar o mais próximo de sua construção original. A pavimentação da rua será refeita utilizando os mesmos paralelepípedos de outrora que ainda estão no espaço. A calçada será rebaixada, as fachadas das casas restauradas com cores originais e os candeeiros antigos serão recolocados com iluminação moderna.
“É uma obra de baixa complexidade e temos a previsão de entrega para 90 dias. Nós temos frentes de trabalho distintas e conseguimos manter a distância entre os colaboradores na execução da obra, então a situação atual da pandemia não vai impactar no andamento. E todos vão usar equipamento de proteção individual, seguindo todas as recomendações de saúde”, explicou Junior Juíz, diretor administrativo da Reck Empreendimentos, empresa responsável pela execução da obra.
AÇÃO SOCIAL
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Urbano está providenciando um espaço de acolhimento as pessoas em situação de rua que ocupam o local. Será disponibilizado atendimento psicossocial para aqueles que desejarem, cuidados de higiene e alimentação.
Outra ação de inclusão será a educação patrimonial desta população, para que, de forma inclusiva, participe do resgate histórico cultural do local onde habitaram e possam atuar futuramente, como agentes em prol da preservação do patrimônio público.