Caso seja confirmada a eleição suplementar para o Senado, devido à cassação da senadora Selma Arruda (PSL) pelo TRE, ao menos cinco candidatos devem entrar na disputa. A expectativa é de que sejam confirmados Carlos Fávaro (PSD), Adílton Sachetti (PRB), Nélson Barbudo (PSL) e Eduardo Botelho (DEM ). O nome da superintendente do Procon/MT, Gisela Simona (PROS) também é sondado e pode ser oficializado.
Terceiro colocado nas eleições de 2018 para senador Carlos Fávaro confirmou a sua candidatura caso ocorram eleições suplementares. Fávaro, inclusive, comemorou a cassação de Selma por abuso de poder e caixa dois. “É um fato histórico na política mato-grossense e mostrou que a Justiça não é corporativa”. O partido deve esperar posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para depois decidir sobre uma nova ação.
Adílton Sachetti não esconde a pretensão de disputar a vaga novamente, caso seja convocado um novo pleito. “Vou trabalhar para ser candidato sim. Vou conversar e organizar o partido para disputarmos esta vaga sim. Mas isso só depois que o TSE julgar todos os recursos que ela têm direito”, declarou. Nas eleições de 2018, Sachetti ficou em 4º lugar, dos 11 que disputaram o Senado nas eleições do ano passado.
Também pode entrar na briga o deputado federal Nélson Barbudo. No entanto, ele disse que o partido deve recorrer às instâncias superiores para que a senadora permaneça no cargo. Em nota, ele afirmou que a trajetória de Selma é indispensável e de grande importância no combate à corrupção em Mato Grosso. Somente se for confirmada a cassação, Barbudo admite ser o candidato do PSL.
Nas últimas horas, o nome do deputado estadual Eduardo Botelho, atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado, passou a ser especulado por seu partido, o que ainda não foi confirmado. Embora Botelho admita a possibilidade e exista uma corrente apontando por sua preferência, o DEM prefere aguardar o julgamento dos recursos de Selma para tomar qualquer decisão. No partido há quem prefira a realização de uma pesquisa do Ibope para a definição do candidato.
Outro nome cogitado para a disputa do Senado é o da superintendente do Procon/MT, Gisela Simona, que foi uma das surpresas das últimas eleições para a Câmara dos Deputados. A candidata do PROS alcançou mais de 50 mil votos (ficou com a primeira suplência) e despontou como um ‘fenômeno das urnas’. Quanto a uma eventual candidatura ao Senado, Gisela optou pela cautela e disse que só vai avaliar a possibilidade se for confirmada a cassação da senadora Selma após o esgotamento de todos os recursos possíveis na Justiça Eleitoral. Isso ocorrendo, o PROS pretende dialogar com Gisela para que ela concorra.
Outros nomes ventilados na imprensa para a vaga de Selma, se for confirmada a cassação, são o ex-governador Pedro Taques ou Nílson Leitão (PSDB), o deputado federal José Medeiros (Podemos), Rodrigo Rodrigues (PDT) e Aladir Leite (PPL).
Fonte: Da Redação/Cuiabá 300