Objetivo é evitar as aglomerações e a disseminação do vírus da covid-19
Em prol da saúde pública, a Prefeitura de Cuiabá está pedindo aos moradores da cidade que sejam o popular “dedo-duro” e denunciem casos de aglomeração em festas clandestinas e bares. Os encontros favorecem a disseminação da covid-19, que teve 883 casos confirmados apenas na última semana na Capital mato-grossense.
Une-se ao número de notificações, as mortes registradas, que chegam a 1.415 desde o início da pandemia, em março do ano passado.
Vale lembrar que, após as festas de final de ano, houve um acréscimo dos casos que estavam decaindo. Agora, a prefeitura quer evitar que a situação se repita no Carnaval.
Secretário de Ordem Pública de Cuiabá, Leovaldo Sales esclarece que a secretaria não possui a competência de investigar os locais onde estão ocorrendo festas e eventos que não atendem o decreto municipal que suspendeu as comemorações de Momo. Esse trabalho cabe a polícia.
Contudo, se o cidadão denunciar o espaço, a secretaria pode fazer a fiscalização, que verifica a legalidade, tanto com relação à aglomeração, como a aplicação das medidas de biossegurança exigidas por lei: disponibilidade de produtos para higienização, uso de máscaras e distanciamento.
Fique de olho nas regras
- Qualquer local deve ter a lotação limitada em 70% da capacidade, mais que isso cabe multa
- Devem ser adotadas medidas de biossegurança para distanciamento
- Produtos de higienização, como álcool gel, devem ser oferecidos
- Uso de máscaras é obrigatório
- Todos os locais devem ser fechados a meia noite
- Quem estiver aberto a partir da zero hora, será multado
- Eventos carnavalescos em ambientes públicos e privados estão proibidos
- Boates, casa de shows e similares não podem abrir
- Eventos religiosos estão proibidos
Decretos em vigor
Denúncias
A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Sorp) disponibiliza o telefone (65) 3616-9614 (Disque Denúncia) de segunda a sexta-feira em horário comercial.
Fora do horário de atendimento da secretaria, a população deve acionar também a Polícia Militar via o 190.
Fonte: O livre